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Taxistas terão de atender público com "polidez"
Projeto aprovado pelo Senado diz que profissionais
serão obrigados a fazer curso de relações humanas
Texto não estabelece critérios para as novas exigências; projeto que regula a profissão de sommelier é aprovado
GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA
Os taxistas terão de fazer
cursos de relações humanas,
direção defensiva, primeiros
socorros e mecânica e elétrica de veículos. É o que prevê
projeto aprovado ontem pelo
Senado regulamentando a
atividade no país.
O texto, que vai à sanção
da presidente Dilma Rousseff, estabelece que os taxistas devem "atender os clientes com presteza e polidez",
trajar-se adequadamente e
manter o veículo em boas
condições de trabalho.
O projeto não prevê, porém, critérios para o cumprimento dessas exigências.
Também não estipula canais
para se reclamar do taxista.
O texto define como direito
dos taxistas empregados o
piso salarial. Todo taxista deve ter certificação específica,
emitida pelo órgão de trânsito, inscrição na Previdência
Social e carteira de trabalho.
É obrigatório, nos municípios acima de 50 mil habitantes, o uso de taxímetro auferido anualmente.
Segundo a coordenadora
da Associação São Paulo de
Táxi, Karen Buono, os taxistas na capital já são obrigados a realizar cursos de formação pela prefeitura. "A
maioria das radiotáxis exige
traje social, algumas pedem
até gravata", diz Karen.
Luiz Gonzales, 61, taxista
que atua na região central de
São Paulo, conta já ter feito
curso de direção defensiva e
primeiros socorros, mas que
na prática não usa nada.
"Mas tem muito taxista
grosso, que precisa aprender
a tratar o passageiro", diz.
Em sua opinião, alguns colegas precisam aprender a se
vestir no trabalho. "É só
olhar na rua e você vê taxista
mal arrumado, com barba,
touquinha na cabeça e tênis
velho todo ferrado."
SOMMELIERS
A Comissão de Assuntos
Sociais do Senado também
aprovou, em caráter terminativo, projeto de lei que regulamenta a profissão de sommelier. O texto segue para
sanção da presidente Dilma.
O sommelier é o especialista de vinhos em empresas como restaurantes, supermercados, enotecas e companhias aéreas e marítimas.
Colaborou LUCIANO BOTTINI FILHO
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