São Paulo, sábado, 07 de agosto de 2010

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por aí

Arquidiocesano terá de ceder área para o Metrô

O Colégio Marista Arquidiocesano, na Vila Mariana (zona sul), terá que ceder parte de seu terreno para a construção de um "respiro" da linha lilás do Metrô. Um total de 200 m2 da área de recreação infantil foi declarado de utilidade pública pelo governo estadual.
"Quando soubemos, ficamos assustados", diz o diretor educacional do colégio, Chico Sedrez. Segundo ele, a instituição apoia as obras de expansão do meio de transporte, mas tenta negociar alterações ao projeto original.
"Nós fizemos várias reuniões com o Metrô e propusemos que a calçada seja aumentada recuando o muro do colégio, para ser possível colocar grelhas como as que existem na avenida Paulista", afirma o diretor. A ideia é que o respiro possa ser construído separado da escola.
Desde 1935 o colégio ocupa o quarteirão onde está atualmente. Embora não seja tombado, está dentro da área envoltória da Casa Modernista, esta sim tombada pelo órgão do patrimônio histórico do Estado de São Paulo.
O mesmo órgão reconhece o Colégio Arquidiocesano como uma das "edificações significativas" dessa área.
Dois presidentes estudaram no Arqui, como é chamado pelos paulistanos: Wenceslau Brás (1914-1918), quando a escola funcionava na avenida Tiradentes, e Jânio Quadros (1961). O ator Paulo Autran (1922-2007) também estudou lá.
O Metrô nega que a área será desapropriada permanentemente e afirma que a vegetação do local será recomposta no final da obra.


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