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por aí
Arquidiocesano terá de ceder área para o Metrô
O Colégio Marista Arquidiocesano, na Vila Mariana
(zona sul), terá que ceder
parte de seu terreno para a
construção de um "respiro"
da linha lilás do Metrô. Um
total de 200 m2 da área de recreação infantil foi declarado
de utilidade pública pelo governo estadual.
"Quando soubemos, ficamos assustados", diz o diretor educacional do colégio,
Chico Sedrez. Segundo ele, a
instituição apoia as obras de
expansão do meio de transporte, mas tenta negociar alterações ao projeto original.
"Nós fizemos várias reuniões com o Metrô e propusemos que a calçada seja aumentada recuando o muro
do colégio, para ser possível
colocar grelhas como as que
existem na avenida Paulista", afirma o diretor. A ideia é
que o respiro possa ser construído separado da escola.
Desde 1935 o colégio ocupa o quarteirão onde está
atualmente. Embora não seja
tombado, está dentro da área
envoltória da Casa Modernista, esta sim tombada pelo órgão do patrimônio histórico
do Estado de São Paulo.
O mesmo órgão reconhece
o Colégio Arquidiocesano como uma das "edificações significativas" dessa área.
Dois presidentes estudaram no Arqui, como é chamado pelos paulistanos: Wenceslau Brás (1914-1918),
quando a escola funcionava
na avenida Tiradentes, e Jânio Quadros (1961). O ator
Paulo Autran (1922-2007)
também estudou lá.
O Metrô nega que a área
será desapropriada permanentemente e afirma que a
vegetação do local será recomposta no final da obra.
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