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Foto permite
erros grosseiros
da Reportagem Local
O reconhecimento fotográfico
do motoboy Francisco de Assis
Pereira por sete supostas vítimas
de violência sexual foi considerado um indício "fraco" pelos quatro advogados ouvidos.
"O reconhecimento fotográfico
permite erros grosseiros. São vários os casos relatados na literatura criminal de pessoas que foram
reconhecidas pelo retrato do álbum da polícia e depois descobriu-se que não eram os culpados", diz Márcio Thomaz Bastos.
Luiz Flávio Borges D'Urso concorda. "Isso é muito traiçoeiro,
porque a pessoa registra uma imagem na mente e depois não consegue recuperar aquela referência,
confunde-se."
É preciso ainda ver em que circunstâncias foram feitos os reconhecimentos fotográficos, porque
as vítimas podem ter sido induzidas a identificá-lo.
No caso dos crimes do parque do
Estado, o reconhecimento fotográfico seria apenas um indício
fraco de que Francisco Pereira teria estuprado as moças que o identificaram.
Mas essa prova não tem validade
para ser levada a júri, dizem os advogados. Só foi utilizada como indício contra o acusado enquanto
ele não estava preso. Agora, terá
que passar por um reconhecimento pessoal (leia texto nesta página), que exige alguns critérios
mais rigorosos.
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