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Projetos terão ritmo mais lento
DA REPORTAGEM LOCAL
Secretarias que garantiram não
terem sofrido problemas significativos com o corte no Orçamento do município informaram que,
no máximo, alguns projetos andarão em ritmo mais lento.
"Vamos fazendo, mas mais devagar", disse a secretária do Meio
Ambiente, Stela Goldenstein, sobre a municipalização do controle
ambiental (licenciamento e fiscalização), um dos projetos-chave
de sua pasta. Segundo ela, esta será a única área que terá impacto.
Na secretaria da Assistência Social, o corte foi "amortizado" pelo
atraso no processo de municipalização da assistência ao menor em
situação de risco.
Segundo a assessoria de imprensa da secretaria, o projeto já
tinha sido protelado em razão do
governo do Estado, também envolvido na iniciativa, não ter dinheiro para pagar a sua parte.
Na secretaria dos Negócios Jurídicos, o ritmo da reforma em um
prédio na Liberdade (região central) foi diminuído em razão do
corte. O edifício deverá abrigar
departamentos da secretaria que
hoje estão em prédios alugados.
A secretaria da Habitação, que,
junto com a Saúde, foi a única a
precisar o impacto sobre o global
do orçamento, informou que o
"ritmo poderá ser mais lento" em
determinadas obras, mas não
identificou quais. O contingencimento levou 9,6% do orçamento
da Habitação, equivalentes a R$
25,5 milhões. As subprefeituras
também só prevêem o protelamento de algumas obras.
A secretaria do Planejamento
Urbano informou ter realizado
"adaptações internas", como corte de assinaturas de jornais.
Não haverá prejuízo à limpeza
pública, informou a Secretaria de
Serviços e Obras. Segundo ela, os
contratos do serviço, já em andamento, não podem ser modificados. A pasta também prevê um
impacto insignificante em obras,
pelo fato de cuidar principalmente de construções pagas por outras áreas da prefeitura.
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