São Paulo, domingo, 07 de outubro de 2007

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Prefeitura diz ter programa de proteção

DA SUCURSAL DO RIO

A Prefeitura do Rio afirmou que mantém um programa de proteção dos imóveis de caráter histórico e artístico do Rio, assim como o de seus entornos.
Segundo o secretário municipal do Patrimônio Cultural do Rio, André Zambelli, os imóveis que abrigaram a corte estão dentro de uma Apac (Área de Proteção do Ambiente Cultural), o que ele chama de "recorte urbano" de uma área que apresenta interesse cultural.
Ele disse que não há nenhum programa específico para a conservação desses casarões históricos, mas afirma que há outros projetos do tipo em curso, como a restauração da Igreja da Antiga Sé, no centro da cidade.
Zambelli disse ainda que a prefeitura oferece benefícios fiscais para os proprietários de imóveis tombados que mantiverem o local preservado.
"Sem dúvida [os casarões da época da chegada da corte portuguesa ao país] são exemplares importantíssimos e de interesse local. Mas [a restauração] é um processo lento, caro, não dá para fazer com todos. A prefeitura oferece a isenção do IPTU para os imóveis preservados", afirmou o secretário.
Em relação às críticas aos trabalhos de recuperação da Quinta da Boa Vista, o superintendente do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) no Rio, Carlos Fernando Andrade, disse que a obra faz parte de um projeto maior de restauração da região central da cidade.
Segundo ele, há três obras em curso para reformar o telhado e a fachada. "É um processo lento, que vai levar entre cinco e dez anos", afirmou Andrade.


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