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São Paulo, sexta-feira, 07 de novembro de 2003

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Policiamento em presídio é reforçado

CRISTIANO MACHADO
FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA,
EM PRESIDENTE PRUDENTE

O diretor do CRP (Centro de Readaptação Penitenciária) de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo), Antônio Sérgio de Oliveira, afirmou ontem que a segurança do local foi reforçada após a onda de ataques à polícia paulista atribuída ao PCC. ""Após esses acontecimentos houve, sim, reforço do policiamento."
O temor é quanto a um possível atentado ou resgate de presos. Na unidade, estão alguns dos principais líderes da facção, como Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, e Sandro Henrique dos Santos, o Gulu, suspeitos de ordenar do presídio os atentados. Segundo Oliveira, os policiais e agentes atuam ""em alerta".
""Por se tratar de um presídio de segurança máxima, o alerta é mantido sempre", afirmou. As atenções, disse o diretor, são mantidas tanto dentro como fora da penitenciária. ""Também intensificamos as rondas", afirmou.
Carros da polícia percorrem as proximidades da unidade. Um veículo realiza a ronda no interior do complexo, que abriga ainda outra penitenciária, enquanto outro circula pelas ruas que dão acesso ao presídio, localizado a pouco mais de 300 metros da rodovia Raposo Tavares (SP-270), que liga a região à capital paulista.
O comando da PM não fala em reforço de segurança na região. A orientação da Secretaria da Segurança é ""manter alerta máximo". Não está previsto deslocamento de policiais para locais considerados possíveis alvos de criminosos.


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