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ANÁLISE
Arma e munição certas já perfuram blindado
RICARDO BONALUME NETO
DA REPORTAGEM LOCAL
A história dos armamentos
pode ser resumida na evolução
simultânea do ataque e da defesa, da "espada" e do "escudo";
ou, no caso deste roubo, da munição e da blindagem.
Perfurar a proteção de um
veículo blindado civil não exige
nada muito sofisticado além da
arma certa, como um fuzil militar, algo que já faz parte rotineira do arsenal de quadrilhas, e da
munição adequada.
Existem padrões internacionais de blindagem de veículos.
Nos Estados Unidos, as normas
de proteção são definidas pelo
NIJ, sigla em inglês do Instituto Nacional de Justiça, órgão de
pesquisa do Departamento de
Justiça. Na Europa, as normas
são estabelecidas pelo CEN, sigla em francês para Comitê Europeu de Padronização.
Outra padronização é feita
pela Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), que
inclui não só disparos de armas
leves (pistolas e fuzis) como
também de artilharia.
Mesmo veículos comuns podem ser blindados até o padrão
capaz de resistir a tiros de fuzil.
Um carro-forte está longe de
ter o nível de proteção de um
veículo militar. Foram projetados para proteger de armas leves, não contra metralhadora
pesada calibre .50 (12,7 mm) ou
até uma metralhadora leve como a MAG (calibre 7,62 mm).
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