São Paulo, sábado, 07 de novembro de 2009

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ANÁLISE

Arma e munição certas já perfuram blindado

RICARDO BONALUME NETO
DA REPORTAGEM LOCAL

A história dos armamentos pode ser resumida na evolução simultânea do ataque e da defesa, da "espada" e do "escudo"; ou, no caso deste roubo, da munição e da blindagem.
Perfurar a proteção de um veículo blindado civil não exige nada muito sofisticado além da arma certa, como um fuzil militar, algo que já faz parte rotineira do arsenal de quadrilhas, e da munição adequada.
Existem padrões internacionais de blindagem de veículos. Nos Estados Unidos, as normas de proteção são definidas pelo NIJ, sigla em inglês do Instituto Nacional de Justiça, órgão de pesquisa do Departamento de Justiça. Na Europa, as normas são estabelecidas pelo CEN, sigla em francês para Comitê Europeu de Padronização.
Outra padronização é feita pela Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), que inclui não só disparos de armas leves (pistolas e fuzis) como também de artilharia.
Mesmo veículos comuns podem ser blindados até o padrão capaz de resistir a tiros de fuzil.
Um carro-forte está longe de ter o nível de proteção de um veículo militar. Foram projetados para proteger de armas leves, não contra metralhadora pesada calibre .50 (12,7 mm) ou até uma metralhadora leve como a MAG (calibre 7,62 mm).


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