DA FOLHA RIBEIRÃO

Por determinação do Detran, as Ciretrans (Circunscrição Regional de Trânsito) do Estado de SP começaram a substituir os 1.733 funcionários de empresas privadas que trabalham no atendimento ao público dentro de suas unidades.
Há casos de funcionários de despachantes que trabalham nas Ciretrans há mais de 20 anos, recebendo salário das associações de autoescolas e também de despachantes.
A ordem foi dada anteontem, como resposta a ações do Ministério Público de várias cidades paulistas contra o órgão. Os promotores alegavam que era irregular funcionários da iniciativa privada desempenharem função pública.
Para substituir os funcionários terceirizados, o Estado abriu um concurso, que foi realizado em janeiro. O maior número de funcionários será destinado para a capital, que terá 159 oficiais administrativos. Em seguida, vêm a Delegacia Seccional de Campinas, com 69 vagas, e Ribeirão Preto, com 62.

Lentidão
Os novos funcionários não passaram por treinamento, o que deve acarretar uma morosidade nos serviços nas Ciretrans nos próximos dias.
Os terceirizados trabalhavam na emissão de documentos para veículos novos, carteira de habilitação e pontuação em decorrência de infrações de trânsito, entre outros serviços.
De acordo com o Detran, foi feito um Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público e, por essa razão, foi aberto o concurso para que se realizasse a substituição dos funcionários. A remuneração prevista pelo edital é de R$ 685.
Em Ribeirão Preto, terceirizados chegavam a ganhar R$ 1.500. Eles não participaram do concurso, devido à diferença de salários.


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