Duplicação da Tamoios e metrô leve na Baixada são alguns dos projetos

Pacote ainda inclui anel viário no litoral norte, ponte entre Santos e Guarujá e novo terminal para navios de cruzeiro

DE SÃO PAULO

O incremento da atividade econômica do litoral paulista deve impulsionar vários investimentos em estrutura de transportes para o turista.
Uma das obras é a duplicação da Tamoios, principal via de acesso ao litoral norte, que já tem estudo de impacto ambiental. O principal problema é saber de onde virão os R$ 2,7 bilhões necessários.
Também está previsto o anel viário de Caraguatatuba, via de 28 km que vai ligar a Tamoios à Rio-Santos, na saída para a costa sul de São Sebastião. Orçada em R$ 900 milhões, visa desafogar o trecho urbano da Rio-Santos e facilitar o acesso ao porto.
Na Baixada Santista, o primeiro trecho do metrô leve -Santos-São Vicente- deve começar a ser feito em 2011 a um custo previsto de R$ 688 milhões. Ele levará 45 mil pessoas por dia e será integrado ao sistema de ônibus.
Outra obra importante é a ponte Santos-Guarujá, que terá 4,5 km de extensão, deverá custar R$ 700 milhões e ser alternativa ao sistema de balsas, por onde passam por dia cerca de 26 mil veículos.

CRUZEIROS
Outro projeto que deve impulsionar o turismo é o da revitalização do porto Valongo, em Santos. Além de um centro cultural, restaurantes e lojas, vai abrigar um novo terminal para navios de cruzeiro, o segundo da cidade.
O único terminal existente, segundo Wânia Seixas, secretária de Turismo de Santos, comporta "ou um navio grande ou dois menores". "O resto tem de ficar parado em outros berços e o transporte é feito por ônibus. Não se pode dizer que seja confortável para os passageiros."
O transporte aéreo também deve ganhar impulso. O aeroporto de Itanhaém tem visto o seu movimento crescer à medida que avançam os negócios de petróleo e gás.
De janeiro a setembro deste ano, o local recebeu 9.768 passageiros -no mesmo período de 2005, foram 1.464.
Há discussões em andamento sobre a instalação de outro aeroporto de passageiros no Guarujá e um de cargas em Praia Grande. (JBS)

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