São Paulo, quinta-feira, 07 de dezembro de 2000

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Indiciados negam as acusações

DA FOLHA VALE

E DA FOLHA CAMPINAS

O principal acusado pelos deputados na região de Campinas é o empresário foragido William Walder Sozza. Ele, segundo a CPI, é o líder de uma quadrilha formada para roubo e receptação de cargas e narcotráfico.
O irmão de Sozza, Marco Aurélio Sozza, também indiciado por narcotráfico, crime organizado, roubo de cargas e lavagem de dinheiro, disse que está sendo acusado injustamente.
"Não posso responder por tudo isso só porque meu irmão é o principal suspeito do caso."
A advogada do legista Fortunato Badan Palhares, Tereza Dóro, disse que a CPI não tem prova alguma contra seu cliente.
Ela acusou os deputados de agirem de forma sensacionalista. Badan teve um pedido de indiciamento por emissão de laudo médico falso e prestação de serviços ao crime organizado.
O advogado Arthur Eugênio Mathias, outro dos principais acusados, disse que o relatório final da CPI é uma "obra de ficção".
"Não há uma prova sequer. Além disso consegui na Justiça que os documentos que foram apreendidos em meu escritório não pudessem ser usados como prova", disse.
O empresário Antonio de Pádua Costa Maia, dono de concessionárias de veículos em São José dos Campos e Caçapava, acusado pela CPI de comandar o tráfico de drogas na região, disse que não há nenhum indício que comprove o seu envolvimento em esquemas de tráfico ou lavagem de dinheiro.


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