São Paulo, quarta-feira, 07 de dezembro de 2005

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Famílias tradicionais não serão removidas

DA REPORTAGEM LOCAL

Em vez de expulsar todas as pessoas que vivem no Parque Estadual da Serra do Mar para garantir sua preservação, o plano de manejo prevê que os moradores tradicionais (como quilombolas e caiçaras) permaneçam no local. Eles também poderão continuar com suas atividades, que incluem agricultura e pastagens.
Por ser uma unidade de conservação integral, não deveria haver ocupação na área preservada. Não há um cadastro dos moradores, mas estima-se a existência de 3.000 moradias dentro do parque -sem contar as dos chamados bairros Cota, em Cubatão (litoral sul), onde vivem aproximadamente 15 mil pessoas em comunidades erguidas para abrigar os operários da via Anchieta.
Para os idealizadores do plano de manejo, os habitantes tradicionais podem impedir invasões. "Queremos oficializar a permanência mediante compromisso de conservar a área", diz a coordenadora-geral do plano de manejo, Adriana Mattoso. Moradores não poderão ampliar o terreno.
O plano deve ser aprovado pelo Estado e pelo Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente).


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