São Paulo, terça-feira, 07 de dezembro de 2010 |
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LUIS ANTÔNIO VILLAÇA DE GARCIA (1961-2010) As férias sagradas do engenheiro ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO Havia pelo menos dois momentos sagrados no ano para o engenheiro Luis Antônio Villaça de Garcia. Em janeiro e em julho, ele suspendia por alguns dias o trabalho por conta das férias da filha. Separado, Luis morava em São Paulo, enquanto a garota Maria Luisa, 12, vive com a mãe em Florianópolis (SC). Viam-se todo mês, como conta a irmã, Mônica, e as férias dos dois eram planejadas com meses de antecedência. Em fevereiro, por exemplo, já sabiam aonde ir em julho. Quando não estava exercendo o papel de paizão, como descreve a irmã, Luis batia ponto como consultor. Formado no começo dos anos 80 pela Escola de Engenharia Mauá, ele se especializou em recursos hídricos. No começo, trabalhou em empresas como a Themag Engenharia e a Hidrobrasileira e morou fora coordenando a execução de obras -passou quase dois anos na Guiana e outros dois em Recife. Até que virou sócio numa empresa de consultoria com o pai, Antônio Garcia Occhipinti, professor da USP. Sua escolha profissional vem daí. Luis cresceu imerso no universo do pai, um engenheiro, e assim como ele, também deu aulas na Poli-USP. Como consultor, fez trabalhos para a Sabesp. Segundo a irmã, no mês passado, ele contou em seu aniversário ter realizado todos os sonhos profissionais. Gostava de jogar tênis e correr. Em 2007, teve um câncer de pele. No começo deste ano, descobriu que a doença havia atingido outros órgãos. Morreu na quinta, aos 49. A missa de sétimo dia será na sexta, às 12h30, na igreja Nossa Senhora do Brasil, SP. coluna.obituario@uol.com.br Texto Anterior: Mortes Próximo Texto: Soro dado a jovem tinha frasco igual ao de vaselina Índice | Comunicar Erros |
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