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Cadastro não indicava condenação anterior
DA AGÊNCIA FOLHA
FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM PASSO FUNDO
Em novembro, Adriano da Silva
chegou a ser detido, suspeito pelo
desaparecimento de Leonardo
Dornelles dos Santos, 8. Na ocasião, a polícia não encontrou provas para a prisão dele. A possível
ossada do garoto foi localizada
em dezembro.
Mesmo tendo sido condenado
em 2001 a 27 anos de prisão por
latrocínio no Paraná, essa informação não estava disponível no
Cadastro Nacional de Segurança
Pública. Silva é acusado de ter matado e roubado a carteira de um
taxista em União da Vitória.
A Secretaria da Segurança do
Paraná disse que as informações
sobre condenados no Estado não
estavam sendo colocadas no sistema nacional porque o Estado estava criando um arquivo próprio.
A assessoria do Ministério da
Justiça informou que existe uma
cláusula nos contratos de convênios com os Estados que exige a
atualização do sistema.
Se em 90 dias o Paraná não
atualizar os dados, o Estado pode
não receber os R$ 6,8 milhões a
que tem direito para a segurança.
Rotina em Sananduva
Durante dois meses, Silva morou em Sananduva numa casa
emprestada por uma amiga.
"Ele ficava horas sentado vendo
os meninos jogarem videogame.
Quase não falava nada a seu respeito. Apenas dizia que havia fugido do Exército", disse Jair Nervo, proprietário de um fliperama.
Silva usava a carteira de trabalho do irmão para esconder a
identidade. Estava no Rio Grande
do Sul havia cerca de dois anos.
Na delegacia, ao conversar pelo
telefone com a mãe, disse que "a
casa havia caído" e pediu bênção.
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