São Paulo, quinta-feira, 08 de janeiro de 2004 |
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PANORÂMICA FORTALEZA
Acúmulo de lixo e risco de epidemias faz prefeito decretar calamidade pública O prefeito de Fortaleza, Juraci Magalhães (PMDB), decretou estado de calamidade pública no município alegando que o excesso de lixo acumulado nas ruas é ameaça de epidemias. Juraci decidiu decretar o estado de calamidade para poder contratar, sem licitação, a empresa Marquise para fazer a coleta de lixo durante a vigência do decreto, de 180 dias. Para tanto, o prefeito sustou a tarifa do lixo, cobrada desde junho de 2003, e o contrato com a Ecofor Ambiental, empresa do mesmo grupo Marquise, que ganhou a concessão para cobrar a tarifa e coletar o lixo domiciliar em Fortaleza durante 20 anos. A suspensão da tarifa -a taxa está sendo questionada na Justiça por partidos de esquerda- foi explicada pelo excesso de inadimplentes. E o "altíssimo índice de inadimplência", na definição do diretor-geral da Ecofor Ambiental, Hugo Nery, justifica a ineficiência na coleta. O valor do contrato emergencial com a Marquise não havia sido divulgado até o final da tarde de ontem. (DA AGÊNCIA FOLHA) Texto Anterior: Cadastro não indicava condenação anterior Próximo Texto: Justiça: Assistente acusada de ajudar em rapto de bebê é homenageada por colegas Índice |
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