São Paulo, quinta-feira, 08 de janeiro de 2004

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PANORÂMICA

FORTALEZA

Miguel Portela/"Diário do Nordeste"
Lixo em rua de Fortaleza, onde foi decretada calamidade pública


Acúmulo de lixo e risco de epidemias faz prefeito decretar calamidade pública
O prefeito de Fortaleza, Juraci Magalhães (PMDB), decretou estado de calamidade pública no município alegando que o excesso de lixo acumulado nas ruas é ameaça de epidemias.
Juraci decidiu decretar o estado de calamidade para poder contratar, sem licitação, a empresa Marquise para fazer a coleta de lixo durante a vigência do decreto, de 180 dias. Para tanto, o prefeito sustou a tarifa do lixo, cobrada desde junho de 2003, e o contrato com a Ecofor Ambiental, empresa do mesmo grupo Marquise, que ganhou a concessão para cobrar a tarifa e coletar o lixo domiciliar em Fortaleza durante 20 anos.
A suspensão da tarifa -a taxa está sendo questionada na Justiça por partidos de esquerda- foi explicada pelo excesso de inadimplentes. E o "altíssimo índice de inadimplência", na definição do diretor-geral da Ecofor Ambiental, Hugo Nery, justifica a ineficiência na coleta.
O valor do contrato emergencial com a Marquise não havia sido divulgado até o final da tarde de ontem.
(DA AGÊNCIA FOLHA)


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