São Paulo, terça-feira, 08 de janeiro de 2008

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Duas pessoas também dizem ter sido roubadas por motoqueiro assassinado

DA REPORTAGEM LOCAL

A polícia afirmou que mais duas vítimas reconheceram o motoqueiro Firmino Barbosa como o homem que os assaltou na mesma noite em que o promotor Pedro Baracat Guimarães Pereira supostamente reagiu à tentativa de roubo.
Segundo o delegado Ruy Ferraz Fontes, do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), um engenheiro civil de 38 anos e um industrial de 67 anos reconheceram Barbosa por foto. Eles teriam identificado seus relógios entre os objetos apreendidos com o motoqueiro.
De acordo com Ferraz Fontes, Barbosa portava sete relógios. O mais caro, um Ômega, valia cerca de R$ 6.000, de acordo com o delegado.
Anteontem, o engenheiro Marcos Stefani disse à polícia que seu relógio tinha dois horários para despertar -às 4h e às 21h. A polícia confirma que isso confere com um dos relógios encontrados. Ontem, o industrial, que pediu anonimato, descreveu falhas na pulseira do seu relógio. Os dados corresponderam a um dos relógios.
"Ele não tinha antecedentes criminais. Mas não há dúvida de que ele era um ladrão experiente. Conseguiu roubar sete relógios em apenas um hora e meia", disse o delegado.
Depois de atingir o motoqueiro, no sábado à noite, o promotor foi ao Deic registrar o caso. Ele é um dos promotores que denunciou integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), facção investigada pelo departamento.
Três outras testemunhas -um vigilante, um caseiro e um procurador de Justiça que mora nas proximidades- confirmaram que viram parte do roubo, mas não souberam descrever o momento do disparo.


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