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Duas pessoas também dizem ter sido roubadas por motoqueiro assassinado
DA REPORTAGEM LOCAL
A polícia afirmou que mais
duas vítimas reconheceram o
motoqueiro Firmino Barbosa
como o homem que os assaltou
na mesma noite em que o promotor Pedro Baracat Guimarães Pereira supostamente reagiu à tentativa de roubo.
Segundo o delegado Ruy Ferraz Fontes, do Deic (Departamento de Investigações sobre o
Crime Organizado), um engenheiro civil de 38 anos e um industrial de 67 anos reconheceram Barbosa por foto. Eles teriam identificado seus relógios
entre os objetos apreendidos
com o motoqueiro.
De acordo com Ferraz Fontes, Barbosa portava sete relógios. O mais caro, um Ômega,
valia cerca de R$ 6.000, de
acordo com o delegado.
Anteontem, o engenheiro
Marcos Stefani disse à polícia
que seu relógio tinha dois horários para despertar -às 4h e às
21h. A polícia confirma que isso
confere com um dos relógios
encontrados. Ontem, o industrial, que pediu anonimato,
descreveu falhas na pulseira do
seu relógio. Os dados corresponderam a um dos relógios.
"Ele não tinha antecedentes
criminais. Mas não há dúvida
de que ele era um ladrão experiente. Conseguiu roubar sete
relógios em apenas um hora e
meia", disse o delegado.
Depois de atingir o motoqueiro, no sábado à noite, o
promotor foi ao Deic registrar o
caso. Ele é um dos promotores
que denunciou integrantes do
PCC (Primeiro Comando da
Capital), facção investigada pelo departamento.
Três outras testemunhas
-um vigilante, um caseiro e um
procurador de Justiça que mora nas proximidades- confirmaram que viram parte do roubo, mas não souberam descrever o momento do disparo.
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