São Paulo, terça-feira, 08 de fevereiro de 2011

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OUTRO LADO

Porto alega que não é obrigada a bancar remédio

DE SÃO PAULO

Por meio de nota, a Porto Seguro Saúde confirmou que encaminhou o segurado D.L. para buscar a medicação no SUS. Diz que a empresa "tem como política sempre oferecer soluções e alternativas viáveis" aos seus segurados.
"Há anos existe um programa regular estatal de fornecimento de medicamentos de alto custo à população. Quando um tratamento não tem cobertura pelo rol da ANS, orientamos sobre a existência deste serviço."
Questionada sobre o motivo que a levou a ressarcir a medicação por três anos, a Porto alega que uma nova resolução da ANS definiu a não cobertura a droga.
Mas, na lista de procedimento excluídos pela ANS, não consta o Remicade.
Procurada novamente ontem à noite, a Porto Seguro não respondeu.
Para a empresa, não é necessária a internação do paciente para aplicação do medicamento.
"Basta que o paciente obtenha a medicação no serviço estatal, que a Porto Saúde providencia a aplicação em uma clínica ou hospital."
Médicos dizem que a internação é necessária. Na ampola e na bula do medicamento, há a informação de que a droga é de uso hospitalar e que precisa ser administrada sob supervisão de médicos especializados.
As empresas Unimed Paulistana, Sul América e Amil negam que encaminham clientes ao SUS.
Afirmam que os clientes são orientados de acordo com sua cobertura contratual e as diretrizes de procedimentos da ANS.
(CC)


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