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Coreografias se generalizam
da Sucursal do Rio
A representação teatral e as coreografias se generalizaram no
desfile deste ano no Rio, dando ao
público mais elementos para a
compreensão dos enredos.
O exemplo da comissão de frente da Mangueira, que há três anos
resume o enredo em coreografias
elaboradas pelo dançarino Carlinhos de Jesus, foi seguido no Carnaval de 2000 por escolas como a
Mocidade Independente, a Beija-Flor, a Viradouro e a Imperatriz.
Na Beija-Flor, os componentes
do carro alegórico que representava um navio negreiro repetiam
as expressões de dor de escravos
torturados e acorrentados. No
convés, três homens brancos simularam o estupro de uma negra.
Ainda na Beija-Flor, o carro que
representava o contraste entre luxo e riqueza mostrava, de um lado, uma festa de grã-finos e, de
outro, uma favela como as de alguns morros do Rio, com crianças brincando no lixo e traficantes
empunhando armas.
A Mocidade, escola mais aplaudida no primeiro dia do desfile,
contou pelo segundo ano consecutivo com o grupo teatral-circense a Intrépida Trupe.
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