São Paulo, quarta-feira, 08 de março de 2000


Envie esta notícia por e-mail para
assinantes do UOL ou da Folha
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Coreografias se generalizam

da Sucursal do Rio

A representação teatral e as coreografias se generalizaram no desfile deste ano no Rio, dando ao público mais elementos para a compreensão dos enredos.
O exemplo da comissão de frente da Mangueira, que há três anos resume o enredo em coreografias elaboradas pelo dançarino Carlinhos de Jesus, foi seguido no Carnaval de 2000 por escolas como a Mocidade Independente, a Beija-Flor, a Viradouro e a Imperatriz.
Na Beija-Flor, os componentes do carro alegórico que representava um navio negreiro repetiam as expressões de dor de escravos torturados e acorrentados. No convés, três homens brancos simularam o estupro de uma negra.
Ainda na Beija-Flor, o carro que representava o contraste entre luxo e riqueza mostrava, de um lado, uma festa de grã-finos e, de outro, uma favela como as de alguns morros do Rio, com crianças brincando no lixo e traficantes empunhando armas.
A Mocidade, escola mais aplaudida no primeiro dia do desfile, contou pelo segundo ano consecutivo com o grupo teatral-circense a Intrépida Trupe.


Texto Anterior: Ausência: Personalidades "dão o bolo" nas escolas e faltam a desfile no Rio
Próximo Texto: Desafinando a História - Manolo Florentino: O Carnaval encoraja a ação
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.