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Barcos transportam material perigoso
da Agência Folha, em Barcarena
Cerca de 400 embarcações trafegam pela bacia amazônica levando derivados de petróleo, segundo os sindicatos das empresas de
navegação do Pará e Amazonas.
O presidente do Sindicato das
Empresas de Navegação Fluvial e
Lacustre do Pará, Eduardo Carvalho, disse que boa parte das embarcações está sem manutenção
há mais de cinco anos.
Segundo ele, a política de liberação do preço dos fretes adotada
pela União há cinco anos prejudicou as empresas. "Hoje não há dinheiro para a manutenção, e embarcações precárias estão fazendo
o trabalho mais barato."
Carvalho afirmou que "muitas
empresas não têm licença ambiental" dos órgãos estaduais
nem permissão da Capitania dos
Portos para carregar combustível.
A balsa Miss Rondônia não tinha nenhuma das duas licenças.
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