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Desvio de armas é menor, diz militar
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O desvio de armas consideradas de uso restrito ou exclusivo
das Forças Armadas atinge menos as unidades do Exército do
que fazem supor os relatos.
Em 2002, por exemplo, apenas
três pistolas de 9 mm foram furtadas ou roubadas na área do Comando Militar do Leste, que compreende o Rio de Janeiro. No país
todo, foram dez pistolas deste tipo, três fuzis, uma pistola 380, um
revólver 38 e uma metralhadora
de 9 mm extraviadas no ano passado. Neste ano, até agora houve o
furto de uma pistola 9 mm na área
do Comando Militar do Sul.
Os números contrastam com as
apreensões policiais e o noticiário, que citam as tais ""armas restritas". Segundo o Comando do
Exército, a maioria dos casos deve-se a contrabando.
A lei estabelece diversas variáveis para determinar qual arma
ou munição é de uso restrito. Por
exemplo, são armas de fogo de cano curto cuja munição tenha, no
disparo, alta energia -como é o
caso da Magnum 357. São vedados também fuzis de longo alcance. Entre as exceções, há rifles de
caça registrados em clubes de tiro.
O general Augusto Heleno Pereira, chefe da comunicação do
Exército, diz que nem todas as armas apresentadas como exclusivas das Forças Armadas são usadas pelos militares brasileiros.
No caso do roubo e furto de munições, em 2002 houve um caso
grande no Rio, com 1.021 cartuchos de 7,62 mm extraviados. O
número era superior ao total de
2001 (128 cartuchos). Neste ano, já
foram roubados ou furtados 795
cartuchos, do Comando Militar
da Amazônia.
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