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LEGISLATIVO
Decisão foi publicada ontem no "Diário Oficial"; emenda reservou R$ 1,9 milhão do Orçamento para esse fim
Vereadores de SP receberão carros novos
JOÃO CARLOS SILVA
DA REPORTAGEM LOCAL
Carros sedã, bicombustível (gás
e gasolina/álcool), com chaveador
automático de mudança de combustível, motor com potência mínima 1.8, quatro portas, direção
hidráulica, ar-condicionado, trio
elétrico e garantia de fábrica.
Esses serão os novos carros oficiais dos vereadores de São Paulo.
Hoje, os parlamentares têm direito a modelos Voyage 92 e Opala,
fabricados entre 1988 e 1990.
A decisão de trocar a frota foi
publicada no "Diário Oficial" do
município de ontem, embora os
vereadores já tenham sinalizado
desde o final do ano passado que
pretendiam trocar os carros oficiais a que têm direito.
Na época, uma emenda apresentada por um dos vereadores
garantiu R$ 1,9 milhão do Orçamento de R$ 212 milhões deste
ano para o gasto.
Carro extra
Agora, com a decisão publicada
ontem, uma licitação terá de ser
lançada para os veículos serem
comprados. O critério de julgamento será o de menor preço.
Pelas exigências publicadas ontem pela Mesa Diretora da Câmara, a empresa que for declarada
vencedora da disputa terá 30 dias
para entregar os novos veículos.
No total, os cofres públicos vão
bancar a compra de 60 veículos,
apesar de o Legislativo paulistano
ter 55 vereadores.
Os carros extras ficarão como
reserva, no caso de um dos vereadores ter problema com o veículo
que receberá, e poderão ser usados para serviços administrativos.
Se a Câmara de São Paulo decidir usar toda a verba que reservou
em seu Orçamento para este ano,
poderá comprar cada veículo por
cerca de R$ 31,6 mil.
"Acho que o vereador tem que
ter um instrumento de trabalho
adequado para desempenhar
bem o seu mandato", disse ontem
o presidente da Câmara, Arselino
Tatto (PT), sobre a decisão de trocar a frota oficial.
"É tudo um lixo. É o maior perigo. Vereador já bateu o carro e teve de empurrar para pegar. É uma
loucura", disse ele sobre a frota
atual de veículos dos vereadores,
que ainda têm direito à gasolina e
à manutenção dos veículos.
Segundo Tatto, a frota antiga
-de 65 veículos- deverá ser
vendida, se a Legislação permitir.
Caso isso não seja possível, serão
transferidos para a prefeitura.
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