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Nas chuvas, Lula trata melhor aliados do Rio que rivais de SP
DA SUCURSAL DO RIO
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reservou aos aliados
do Rio, Sérgio Cabral e Eduardo Paes, ambos do aliado
PMDB, um tratamento mais
amigável em relação às chuvas
do que o destinado aos oposicionistas Gilberto Kassab
(DEM), prefeito, e José Serra
(PSDB), ex-governador de SP.
Em janeiro, ao receber homenagem de Kassab, em meio
às cheias em São Paulo, Lula
constrangeu o prefeito e Serra
ao falar que obras do PAC impediriam os transtornos, cobrou a união de governo federal, Estado e município e propôs a participação de Kassab na
fixação de prioridades locais no
PAC 2, o que não ocorreu.
Já no Rio, Lula disse que "o
Estado está preparado e que é
preciso conscientização". Também disse que "a humanidade
não controla as intempéries".
"Quando o homem lá em cima
fica nervoso e faz chover, só temos a pedir para Ele parar".
Aliado de Lula, Cabral multiplicou por 3,6 os convênios da
União com o Estado, em três
anos, em relação aos quatro
anos de Rosinha Garotinho.
Prejuízo
O Rio necessita de R$ 370
milhões para se recuperar das
chuvas, de acordo com dados
apresentados por Cabral e Paes
ao ministro da Integração Nacional, João Santana. O valor,
reivindicado ao governo federal, seria usado principalmente
para projetos de drenagem.
Paes disse que Lula aprovou
o pedido para incluir 4.000 moradias no programa Minha Casa, Minha Vida. O objetivo é
deslocar moradores de habitações irregulares nas encostas.
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