São Paulo, quinta-feira, 08 de abril de 2010

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Nas chuvas, Lula trata melhor aliados do Rio que rivais de SP

DA SUCURSAL DO RIO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reservou aos aliados do Rio, Sérgio Cabral e Eduardo Paes, ambos do aliado PMDB, um tratamento mais amigável em relação às chuvas do que o destinado aos oposicionistas Gilberto Kassab (DEM), prefeito, e José Serra (PSDB), ex-governador de SP.
Em janeiro, ao receber homenagem de Kassab, em meio às cheias em São Paulo, Lula constrangeu o prefeito e Serra ao falar que obras do PAC impediriam os transtornos, cobrou a união de governo federal, Estado e município e propôs a participação de Kassab na fixação de prioridades locais no PAC 2, o que não ocorreu.
Já no Rio, Lula disse que "o Estado está preparado e que é preciso conscientização". Também disse que "a humanidade não controla as intempéries". "Quando o homem lá em cima fica nervoso e faz chover, só temos a pedir para Ele parar".
Aliado de Lula, Cabral multiplicou por 3,6 os convênios da União com o Estado, em três anos, em relação aos quatro anos de Rosinha Garotinho.

Prejuízo
O Rio necessita de R$ 370 milhões para se recuperar das chuvas, de acordo com dados apresentados por Cabral e Paes ao ministro da Integração Nacional, João Santana. O valor, reivindicado ao governo federal, seria usado principalmente para projetos de drenagem.
Paes disse que Lula aprovou o pedido para incluir 4.000 moradias no programa Minha Casa, Minha Vida. O objetivo é deslocar moradores de habitações irregulares nas encostas.


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