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Possibilidade levantada pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional não é comentada por Rosinha e Garotinho
Tropas estão à disposição do Rio, diz general
FÁBIO ZANINI
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O governo federal está disposto
a novamente mobilizar tropas para auxiliar na segurança pública
no Rio de Janeiro, caso haja uma
solicitação por parte das autoridades estaduais. Segundo o general
Jorge Armando Félix, ministro-chefe do Gabinete de Segurança
Institucional da Presidência da
República, a possibilidade de novamente haver colaboração entre
as duas esferas está aberta.
"O Exército no Rio de Janeiro
não se desmobilizou. Existe uma
força ainda em condições de, se o
Estado solicitar, ser novamente
empregada para apoiar as suas
ações [de combate à violência]",
afirmou o general Félix, ontem à
tarde, após participar de uma solenidade no Palácio do Planalto.
Já houve uma ação conjunta do
Exército com a polícia do Estado
durante o período do Carnaval.
Ontem à noite, houve reunião
no Palácio do Planalto com os ministros Félix, José Dirceu (Casa
Civil), José Viegas (Defesa) e Márcio Thomaz Bastos (Justiça) para
tratar de segurança pública.
O general classificou como
"preocupante" a recente onda de
violência no Rio de Janeiro, mas
não acredita que haja escalada.
Sem comentários
A governadora do Rio de Janeiro, Rosinha Matheus (PSB), e o
secretário de Segurança Pública
do Estado, Anthony Garotinho,
informaram, por meio de assessoria de imprensa, que não fariam
comentários sobre as declarações
do general Félix.
Em nota conjunta, o casal informou que todos os assuntos relativos à cooperação entre os governos federal e estadual na área de
segurança serão tratados hoje durante uma reunião no Palácio
Guanabara (sede do governo fluminense) com o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e o secretário nacional de Segurança
Pública, Luiz Eduardo Soares.
Já o presidente do TJ (Tribunal
de Justiça) do Rio de Janeiro, Miguel Pachá, divulgou uma nota
ontem na qual afirma que "ninguém pode se omitir" sobre a violência no Estado.
Na nota, Pachá diz que, sozinho,
o Estado não poderá enfrentar e
vencer a criminalidade. Segundo
ele, o Estado necessita de ajuda,
principalmente da União.
Colaborou a Sucursal do Rio
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