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PARALISAÇÃO NA USP
Universidade diz que só 8% dos funcionários aderiram à greve
DA REPORTAGEM LOCAL
A USP contestou ontem os
dados do Sintusp (Sindicato
dos Trabalhadores da USP) e
afirmou que apenas 8% dos
15 mil funcionários aderiram
à greve na universidade, que
começou na terça-feira. O
sindicato havia afirmado que
a adesão chegava a 65%.
Os funcionários reivindicam aumento salarial de 17%
e incorporação de R$ 200. O
movimento exige ainda a
readmissão do ex-dirigente
do Sintusp Claudionor Brandão, exonerado, segundo o
movimento, em razão de sua
atuação como sindicalista.
A USP diz que houve um
processo administrativo disciplinar, sem citar detalhes.
Segundo a universidade,
há paralisações na Coordenadoria do Campus, Coordenadoria de Assistência Social
e Centro de Práticas Esportivas, entre outro locais.
Funcionários de setores
como bibliotecas e da Editora da USP, por exemplo, desenvolvem suas atividades
em locais diferentes dos habituais, fechados por
piquete.
No Centro de Saúde-Escola Samuel Pessoa, ligado à
Faculdade de Medicina, são
120 parados. Ontem, poucos
pacientes buscavam atendimento no local, pois já haviam sido informados anteontem da greve.
Está agendada, para o próximo dia 18, a reunião do
Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades do Estado de São Paulo) com o Fórum das Seis, quando terá
início a discussão da pauta
unificada de reivindicações.
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