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ARQUITETURA
Obras projetadas para capital mineira deverão custar mais de R$ 250 mi
MG terá 2 novos prédios de Niemeyer
PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
Oscar Niemeyer, 96, está de volta a Belo Horizonte (MG) para
novos trabalhos. Foi a capital mineira que marcou a primeira das
cinco fases da sua obra, conforme
o arquiteto define. A marca dessa
fase é a construção, nos anos 40,
do conjunto de quatro obras arquitetônicas na Pampulha.
Sessenta anos após apresentar
as curvas dos seus trabalhos e dar
novo rumo à arquitetura brasileira, Niemeyer volta à capital mineira com dois projetos: o Centro
Administrativo do governo mineiro e o novo prédio do Museu
de Arte da Pampulha, encomendados pelos Executivos estadual e
municipal, respectivamente.
Ontem, no Palácio da Liberdade, o arquiteto entregou ao governador Aécio Neves (PSDB) o projeto do Centro Administrativo,
que ocupará uma área aproximada de 500 mil m2, onde serão erguidos quatro prédios, totalizando 200 mil m2 de área construída.
Com a obra, o conjunto arquitetônico da praça da Liberdade, onde está a sede do Executivo, se tornará um corredor cultural.
O centro está orçado em R$ 250
milhões e será erguido em parceria com a iniciativa privada. Segundo Aécio, a idéia é concluir a
obra até 2006.
Museu
Hoje, a equipe de Niemeyer se
reúne com representantes da Prefeitura de Belo Horizonte para
discutir o detalhamento do projeto do Museu de Arte da Pampulha. O prédio será uma espécie de
anexo do então cassino construído às margens da lagoa da Pampulha, nos anos 40.
O prédio do novo museu é um
grande círculo de 45 metros de
diâmetro que avança sobre o espelho d'água da lagoa. "O museu
vai manter a leveza e a desenvoltura plástica que caracterizam o
conjunto", descreveu Niemeyer.
A obra custará R$ 600 mil.
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