São Paulo, quinta-feira, 08 de julho de 2004

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PANORÂMICA

RIO

Polícia busca assassinos de vereador
A polícia ainda não tem pistas dos assassinos do vereador Bispo Doutor João Monteiro de Castro (PFL), morto a tiros anteontem no Rio de Janeiro.
O vereador teve o carro metralhado, à noite, na avenida Brasil (principal via de acesso ao Rio de Janeiro), altura do Caju (zona central). Ele tinha 70 anos.
Cerca de 20 tiros de fuzil foram disparados contra o carro blindado do vereador. Um tiro atingiu o pulmão dele. A filha de Castro, Carolina Ferreira dos Santos, 25, que estava no banco de trás, foi atingida de raspão no rosto. Ela passa bem. O carro tinha sete perfurações, segundo a polícia.
O motorista do vereador, Lauro Sebastião Ramos, 38, disse que, ao perceber que um carro com quatro criminosos emparelhou com eles, Castro mandou que ele acelerasse, argumentando que o carro era blindado.
Ramos disse à polícia que acredita que os criminosos queriam apenas assaltá-los.
A polícia investiga se a morte do vereador tem relação com outros crimes que aconteceram em vias expressas na noite de anteontem.
Carros foram roubados na Linha Amarela, em São Cristóvão (zona norte) e no elevado da Perimetral (zona portuária) por assaltantes armados de fuzis e pistolas.
Os crimes ocorreram entre as 20h e as 22h. A possibilidade de crime político no caso do assassinato do vereador também não é descartada.
Castro era bispo evangélico e candidato à reeleição.
O corpo do vereador, que foi velado na Câmara dos Vereadores, foi enterrado ontem à tarde no Cemitério São João Batista, em Botafogo (zona sul do Rio de Janeiro).
(FREE-LANCE PARA A FOLHA)


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