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Prefeitura admite atraso nas consultas
DO "AGORA"
A Prefeitura de São Paulo
contestou a veracidade das
informações sobre casos de
demora na marcação de consultas com especialistas. A
administração, porém, se retratou após comprovação
documental dos fatos.
A prefeitura afirmou que
um dos pacientes ouvidos
pela reportagem -e retratado como uma das vítimas do
problema- sequer teria passado pela unidade de saúde
indicada como responsável
pelo demorado agendamento de consulta especializada.
A administração enviou
uma mensagem afirmando
que "ao contrário do que diz
o texto, o garoto Silas, 3, e sua
avó, Maria do Socorro Pereira de Almeida, 47, não esperam consultas sem resposta
há vários meses". Segundo a
administração, Maria e seu
neto também não teriam os
problemas de saúde descritos no texto.
A documentação dos pacientes foi obtida pela reportagem e examinada em uma
reunião com Luiz Vitório
Consolimo, assessor técnico
da Secretaria Municipal da
Saúde, e com o gerente da
UBS Paranapanema, Gerson
dos Santos. A análise dos
prontuários dos pacientes
mencionados na reportagem
comprovou que as informações obtidas eram verídicas.
O exame dos documentos
levou também à identificação de uma informação incorreta enviada pela prefeitura ao jornal, que não permitiu a constatação de que
um ano e três meses seria o
prazo entre o pedido da consulta e a data da realização da
avaliação médica de uma das
pacientes citadas.
Representantes da prefeitura informaram na ocasião
que dificuldades na obtenção
de dados que não constam
nos arquivos informatizados
da rede municipal de saúde e
"erros de digitação" levaram
aos equívocos na transmissão das informações.
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