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foco
No primeiro dia da lei
antifumo, calçadas ficam
"forradas" de bitucas
DA REPORTAGEM LOCAL
O aumento de fumantes
nas calçadas mostrou um
efeito colateral da lei antifumo: calçadas emporcalhadas
com muitas bitucas.
A cena era mais visível ontem em regiões repletas de
bares, como a rua Augusta e
a rua Frei Caneca. E também
em grandes centros comerciais, como a avenida Paulista, onde os funcionários proibidos de fumar nas dependências das empresas nem
sempre encontravam cinzeiro nas ruas.
Na Paulista, prédios como o
do Banco Safra instalaram
cinzeiros, mas ainda assim
havia lixo lançado direto na
rua e na calçada.
Funcionário de uma banca
de jornal nos arredores, Jorge
dos Santos se incomodou
com os muitos fumantes na
rua. "O cheiro do cigarro vem
aqui toda hora. Para piorar,
faltam lixeiras e o pessoal joga as bitucas em qualquer lugar. As plantas estão cheias. A
prefeitura devia pensar nisso", reclama.
No Conjunto Nacional, o
segurança Reynaldo Alves, 31,
cuidava para que os fumantes
não ultrapassem os limites da
calçada. Ex-fumante há cerca
de um ano, ele diz que tem sofrido para aguentar o "fumódromo a céu aberto".
"A fumaça incomoda demais. Mas quando os cinzeiros ficavam dentro do Conjunto, era pior ainda. Os olhos
chegavam a arder", afirma.
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