São Paulo, sábado, 08 de agosto de 2009

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SP vai distribuir remédio contra gripe em 115 postos

Genérico do medicamento é oferecido mediante receita e protocolo assinado por médico

Qualquer médico poderá receitá-lo, o que agilizará acesso ao antiviral, que deve ser usado até 48 horas após surgimento dos sintomas

TALITA BEDINELLI
DA REPORTAGEM LOCAL

O oseltamivir, genérico do Tamiflu usado para combater a gripe suína, está, desde ontem, acessível nas 115 AMAs (Assistências Médicas Ambulatoriais) da capital paulista.
Os próprios pacientes (ou seus representantes) podem retirar o remédio, mediante apresentação de receita médica e de um protocolo assinado pelo médico. Até ontem, o medicamento só era dado após consulta em hospital de referência.
Agora, qualquer médico, da rede pública ou particular, poderá receitar o Tamiflu. A medida tornará mais rápido o acesso ao antiviral, que deve ser usado até 48 horas depois do aparecimento dos sintomas.
Em todo o Estado, o governo confirmou que já havia registrado 69 mortes até ontem. Os médicos, no entanto, deverão seguir o protocolo do Ministério da Saúde: só receitar o remédio para pessoas com gripe que tenham fatores de risco ou estejam em estado grave.
"É importante que as pessoas com febre e dificuldade respiratória procurem um médico rápido. Se o médico receitar o Tamiflu, a rede está preparada", diz o secretário municipal de Saúde, Januario Montone.
Os novos postos vão se somar à lista de locais anunciada pelo governo estadual no início desta semana, que agora atenderão apenas ao restante do Estado.
Inicialmente, o governo afirmou que seriam 50; agora, ampliou o número para 61. Eles devem entrar em funcionamento até o começo da próxima semana e incluem hospitais e secretarias municipais, entre outros pontos.

Distribuição
Para evitar fraudes, os postos de distribuição vão reter o protocolo dado pelo médico. A pessoa que retirar o medicamento também deverá se identificar.
No primeiro dia de distribuição do remédio, alguns pacientes encontraram dificuldades. O aposentado Walter Trindade, 67, só conseguiu o remédio prescrito para o filho na segunda AMA a que foi, na Sé (região central da capital). "Na do Carrão (zona leste) não tinha."
A Secretaria Municipal da Saúde diz que o problema será corrigido ao longo da semana.


Colaborou o "AGORA"

Veja os locais do Estado e da capital paulista onde o remédio pode ser retirado
www.folha.com.br/092192


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