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SP vai distribuir remédio contra gripe em 115 postos
Genérico do medicamento é oferecido mediante receita e protocolo assinado por médico
Qualquer médico poderá
receitá-lo, o que agilizará
acesso ao antiviral, que deve
ser usado até 48 horas após
surgimento dos sintomas
TALITA BEDINELLI
DA REPORTAGEM LOCAL
O oseltamivir, genérico do
Tamiflu usado para combater a
gripe suína, está, desde ontem,
acessível nas 115 AMAs (Assistências Médicas Ambulatoriais) da capital paulista.
Os próprios pacientes (ou
seus representantes) podem
retirar o remédio, mediante
apresentação de receita médica
e de um protocolo assinado pelo médico. Até ontem, o medicamento só era dado após consulta em hospital de referência.
Agora, qualquer médico, da
rede pública ou particular, poderá receitar o Tamiflu. A medida tornará mais rápido o
acesso ao antiviral, que deve ser
usado até 48 horas depois do
aparecimento dos sintomas.
Em todo o Estado, o governo
confirmou que já havia registrado 69 mortes até ontem.
Os médicos, no entanto, deverão seguir o protocolo do Ministério da Saúde: só receitar o
remédio para pessoas com gripe que tenham fatores de risco
ou estejam em estado grave.
"É importante que as pessoas
com febre e dificuldade respiratória procurem um médico
rápido. Se o médico receitar o
Tamiflu, a rede está preparada", diz o secretário municipal
de Saúde, Januario Montone.
Os novos postos vão se somar
à lista de locais anunciada pelo
governo estadual no início desta semana, que agora atenderão
apenas ao restante do Estado.
Inicialmente, o governo afirmou que seriam 50; agora, ampliou o número para 61. Eles
devem entrar em funcionamento até o começo da próxima semana e incluem hospitais
e secretarias municipais, entre
outros pontos.
Distribuição
Para evitar fraudes, os postos
de distribuição vão reter o protocolo dado pelo médico. A pessoa que retirar o medicamento
também deverá se identificar.
No primeiro dia de distribuição do remédio, alguns pacientes encontraram dificuldades.
O aposentado Walter Trindade,
67, só conseguiu o remédio
prescrito para o filho na segunda AMA a que foi, na Sé (região
central da capital). "Na do Carrão (zona leste) não tinha."
A Secretaria Municipal da
Saúde diz que o problema será
corrigido ao longo da semana.
Colaborou o "AGORA"
Veja os locais do Estado e
da capital paulista onde o
remédio pode ser retirado
www.folha.com.br/092192
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