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Cadastro de funcionários da Shell e Basf começa no dia 15
Ex-trabalhadores de fábrica de agrotóxicos em Paulínia terão tratamento
MAURÍCIO SIMIONATO
DE CAMPINAS
Os funcionários da extinta
fábrica de agrotóxicos da
Shell e da Basf, em Paulínia
(117 km de SP), poderão se
cadastrar a partir de 15 de
agosto para receber tratamentos médicos custeados
pelas empresas.
Pela decisão do Tribunal
Regional do Trabalho, de
abril deste ano, as empresas
também devem custear as
despesas de filhos dos funcionários que tenham nascido durante a atividade dos
pais nas empresas ou mesmo
após deixarem as fábricas.
No total, segundo o Ministério Público do Trabalho da
15ª Região, são cerca de
3.000 pessoas beneficiadas.
Em processo movido pelo
Procuradoria do Trabalho da
15ª Região, funcionários disseram ter sido contaminados
por produtos químicos.
O início do cadastramento
será divulgado a partir de hoje na mídia. As empresas
também publicarão anúncios, como diz a sentença.
A partir do dia 15, os funcionários terão 90 dias para
fazer o cadastro no site:
www.prt15.mpt.gov.br.
A Shell iniciou produção
de agrotóxicos no local em
1977. Em 1994, vendeu a fábrica para a Cyanamid Co..
Em 2000, a Basf comprou a
mesma área e o passivo da
Cyanamid. A fábrica foi desativada em 2002.
Em julho de 2008, órgãos
públicos de saúde começaram o cadastramento do caso e estimaram que pelo menos 6.000 pessoas (inclusive
moradores do entorno) foram expostas direta ou indiretamente à contaminação.
Exames em 69 ex-funcionários confirmam doenças como câncer e úlceras.
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