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foco
Campeonato de bridge reúne 520 jogadores de 31 países em hotel de SP
JAMES CIMINO
DA REDAÇÃO
A terra do truco recebe desde a semana passada o campeonato mundial de um jogo
de cartas pouco conhecido
por aqui: o bridge.
O campeonato, que acontece até o próximo sábado no
hotel Transamérica (próximo
ao metrô Santo Amaro), conta com 520 jogadores que
compõem as seleções dos 31
países participantes, inclusive a equipe brasileira, que já
foi campeã mundial no esporte quatro vezes.
Mas como se joga bridge?
Dizem os especialistas que o
bridge é um jogo de estratégia, muito semelhante ao xadrez. "É o xadrez das cartas.
Inclusive, no Brasil, muita
gente que joga bridge era enxadrista", diz Fernanda Joanitti, gerente do Clube de
Bridge de São Paulo.
A reportagem pediu algumas lições ao presidente da
Federação Paulista de Bridge,
professor Leão Carvalho, que
ministrará um curso gratuito
sobre o jogo na Associação
Paulistana de Bridge a partir
do próximo dia 16.
Carvalho explica que a partida tem duas etapas: uma falada, em que se determina o
contrato. Nessa fase, os jogadores recebem 13 cartas cada
um, analisam as possibilidades e se comprometem a ganhar determinado número de
"vazas" (rodadas).
Na segunda fase, é necessário cumprir o contrato. Também é proibido falar e trocar
sinais, já que, em cada mesa,
há uma divisória que impede
que os parceiros se vejam.
No campeonato, cada partida dura no máximo duas horas e 20 minutos. As cartas
têm códigos de barras e são
embaralhadas por um máquina chamada Duplimate, que
impede fraudes, embora os
torneios mais importantes,
esse inclusive, não ofereçam
prêmios em dinheiro.
Paralelamente ao campeonato, acontece também no
hotel uma exposição de baralhos do colecionador Jaime
Ortiz-Patiño, com cartas confeccionadas no período entre
os séculos 15 e 19.
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