São Paulo, quinta-feira, 08 de setembro de 2011

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Três homens são mortos pela Rota após assalto a posto

Trio foi baleado em uma suposta troca de tiros com policiais militares, anteontem, na Vila Madalena

Corregedoria da Polícia Militar e DHPP estão investigando o caso; foram encontradas três armas com os suspeitos

AFONSO BENITES

DE SÃO PAULO

Três homens morreram baleados por policiais militares após roubarem R$ 150 de um posto de combustíveis na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo, anteontem.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, o trio trocou tiros com policiais da Rota (Ronda Ostensivas Tobias Aguiar) no momento em que fugia do local do crime, na rua Cônego Eugênio Leite, por volta das 23h.
Até o início da noite de ontem, os supostos ladrões não tinham sido identificados pela polícia. Seus corpos estavam no IML (Instituto Médico Legal) central.
Depois de serem baleados, os três suspeitos chegaram a ser socorridos pelos policiais e levados para o Hospital das Clínicas, mas não resistiram aos ferimentos.
Um funcionário do posto roubado disse à Folha que um ladrão saiu correndo a pé logo após o assalto. Na sequência, ele foi abordado por policiais da Rota que faziam ronda de rotina na Vila Madalena. Naquela noite, véspera do feriado da Independência do Brasil, o policiamento havia sido reforçado na região por conta da alta concentração de bares e casas noturnas.
Conforme a secretaria, esse ladrão que corria a pé entrou em um Gol onde estavam seus dois parceiros e começou a efetuar disparos contra os policiais da Rota.
No carro do bando, a polícia encontrou os R$ 150 roubados do posto mais R$ 578 em dinheiro (aparentemente havia uma nota falsa de R$ 100), cinco celulares, documentos e um relógio.
A secretaria informou que os supostos criminosos portavam três armas.
A morte dos três suspeitos está sendo investigada pelo DHPP (departamento de homicídio) e pela Corregedoria da Polícia Militar.

CASOS
No primeiro semestre deste ano, 334 pessoas foram mortas por PMs (em serviço ou não) em todo o Estado de São Paulo. Desse total, 241 óbitos ocorreram em casos de "resistência seguida de morte em serviço".
No mesmo período, o número de policiais militares mortos (em serviço ou não) foi de 25.


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