DA REPORTAGEM LOCAL

A Fundação Zerbini, entidade que administra o maior instituto público de cardiologia da América Latina, o Incor, não está longe de falir e poderá precisar da intervenção do Estado se não conseguir equacionar dívidas.
Ontem pela primeira vez em quase 20 anos de existência, a entidade não honrou a folha de pagamento, gerando descontentamento de mais de 3.000 funcionários. A parte da folha paga pelo governo de SP foi depositada. A dívida chega a R$ 230 milhões, engolindo a maior parte do orçamento anual.
"Ninguém qualificou de insolvência, mas não está distante", afirmou o diretor executivo, David Uip.
O Incor e o Hospital das Clínicas da USP, a que o instituto está ligado, atribuem a situação à má gestão do ex-presidente do Incor e de conselho curador da fundação. José Ramires nega responsabilidade e diz que o governo não fez os repasses.


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