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Morador diz que mãe está em estado de choque
DA REPORTAGEM LOCAL
Morador da casa invadida por bandidos que fugiam da polícia e com
quem trocavam tiros após
um assalto a banco em
Guarulhos (Grande São
Paulo), Ericksen Ribeiro
da Silva, 22, diz que a avó
foi socorrida por uma ambulância e que a mãe, apesar de não estar em casa,
está em estado de choque.
"Não sei por que inventaram de entrar bem na
minha casa. Moro lá há
dez anos. Foi terrível. Depois do caso Eloá, já pensei
em coisa ruim", conta.
"Não agrediram ninguém. Ficaram reféns por
três horas. E eles [os bandidos] pediram a presença
do Deic para libertar os reféns. Um dos bandidos já
chegou à casa baleado", diz
Edvaldo Ribeiro da Silva,
43, vigilante, pai de Ericksen e da menina de oito
anos feita refém.
Testemunhas de um dos
tiroteios, no Tremembé, o
mecânico Rogério Meneses disse que a polícia entrou com motocicletas numa feira livre. "E eles, os
bandidos, fugiram pelo telhado. Vi dois pulando e a
PM atirando neles. Vários
policiais subiram no telhado. Depois, a polícia começou a mandar que todos
retirassem as barracas da
feira para que os carros
pudessem passar."
Tiro no braço
Minutos antes, logo
após o bando assaltar o
banco em Guarulhos, o
carteiro Djalma Gomes de
Oliveira foi ferido por um
tiro de raspão no braço.
"Eu vi o sangue saindo daqui [ele mostra]. Os caras
chegaram já detonando
tudo", diz.
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