São Paulo, sábado, 08 de novembro de 2008

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Morador diz que mãe está em estado de choque

DA REPORTAGEM LOCAL

Morador da casa invadida por bandidos que fugiam da polícia e com quem trocavam tiros após um assalto a banco em Guarulhos (Grande São Paulo), Ericksen Ribeiro da Silva, 22, diz que a avó foi socorrida por uma ambulância e que a mãe, apesar de não estar em casa, está em estado de choque.
"Não sei por que inventaram de entrar bem na minha casa. Moro lá há dez anos. Foi terrível. Depois do caso Eloá, já pensei em coisa ruim", conta.
"Não agrediram ninguém. Ficaram reféns por três horas. E eles [os bandidos] pediram a presença do Deic para libertar os reféns. Um dos bandidos já chegou à casa baleado", diz Edvaldo Ribeiro da Silva, 43, vigilante, pai de Ericksen e da menina de oito anos feita refém.
Testemunhas de um dos tiroteios, no Tremembé, o mecânico Rogério Meneses disse que a polícia entrou com motocicletas numa feira livre. "E eles, os bandidos, fugiram pelo telhado. Vi dois pulando e a PM atirando neles. Vários policiais subiram no telhado. Depois, a polícia começou a mandar que todos retirassem as barracas da feira para que os carros pudessem passar."

Tiro no braço
Minutos antes, logo após o bando assaltar o banco em Guarulhos, o carteiro Djalma Gomes de Oliveira foi ferido por um tiro de raspão no braço. "Eu vi o sangue saindo daqui [ele mostra]. Os caras chegaram já detonando tudo", diz.


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