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Continua a briga entre camelôs e fiscais na região
DA REPORTAGEM LOCAL
Nos quarteirões da 25 de
Março e das ruas próximas,
os camelôs sem TPU (Termos de Permissão de Uso)
continuam em conflito com
policiais e fiscais da prefeitura. Diariamente, a cena se repete: os fiscais chegam e os
camelôs recolhem as mercadorias e correm em direção à
ladeira Porto Geral.
Os que não fogem a tempo
têm seus produtos apreendidos e, caso não apresentem
nota fiscal das compras em
30 dias, os objetos são colocados em leilão.
Hoje, 1.244 camelôs possuem TPUs para trabalhar
na região central da cidade,
mas o número de ambulantes nas ruas é maior.
"Eles não querem deixar a
gente trabalhar. Se eu parar
de vender, vou fazer o quê?",
pergunta Alexandre, que na
semana passada vendia
brinquedos na 25 de Março.
A briga entre camelôs irregulares e prefeitura se intensificou em julho, quando
houve aumento da fiscalização. A tradicional feirinha
que costumava acontecer na
rua 25 de Março entre as 4h e
as 8h também foi impedida.
A ação gerou uma série de
protestos dos camelôs.
Uma decisão judicial, resultado de uma ação movida
pelo Ministério Público,
obriga a prefeitura a retirar
os camelôs que trabalham
sem autorização na área da
Subprefeitura da Sé.
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