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São Paulo, segunda-feira, 08 de dezembro de 2003

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Continua a briga entre camelôs e fiscais na região

DA REPORTAGEM LOCAL

Nos quarteirões da 25 de Março e das ruas próximas, os camelôs sem TPU (Termos de Permissão de Uso) continuam em conflito com policiais e fiscais da prefeitura. Diariamente, a cena se repete: os fiscais chegam e os camelôs recolhem as mercadorias e correm em direção à ladeira Porto Geral.
Os que não fogem a tempo têm seus produtos apreendidos e, caso não apresentem nota fiscal das compras em 30 dias, os objetos são colocados em leilão.
Hoje, 1.244 camelôs possuem TPUs para trabalhar na região central da cidade, mas o número de ambulantes nas ruas é maior.
"Eles não querem deixar a gente trabalhar. Se eu parar de vender, vou fazer o quê?", pergunta Alexandre, que na semana passada vendia brinquedos na 25 de Março.
A briga entre camelôs irregulares e prefeitura se intensificou em julho, quando houve aumento da fiscalização. A tradicional feirinha que costumava acontecer na rua 25 de Março entre as 4h e as 8h também foi impedida. A ação gerou uma série de protestos dos camelôs.
Uma decisão judicial, resultado de uma ação movida pelo Ministério Público, obriga a prefeitura a retirar os camelôs que trabalham sem autorização na área da Subprefeitura da Sé.



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