|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Promotoria
faz restrições
a mudar gestão
FABIANE LEITE
DA REPORTAGEM LOCAL
A promotora Anna Trota Yarib,
do Grupo de Atenção Especial à
Saúde Pública do Ministério Público, diz estar preocupada com o
projeto das OSs. "Ao que tudo indica é uma grande terceirização
do serviço público".
Representante das entidades
sem fins lucrativos que já são
"parceiras" da prefeitura, Fernando Proença de Gouvêa também vê
com temor a idéia. "Acho ruim
passar o bem público para entidades privadas." Ex-secretário da
Saúde nas gestões Jânio Quadros
e Olavo Setúbal, ele diz que o modelo ideal é o do PSF (Programa
Saúde da Família), em que as entidades assumem as contratações e
o treinamento de servidores.
Nacime Salomão Mansur, da
SPDM (Associação Paulista para
o Desenvolvimento da Medicina),
responsável pela direção de três
hospitais estaduais, apóia. "Para
controle do processo, é preciso a
escolha adequada das entidades,
gente preparada e contratos publicitados." O secretário estadual
da Saúde, Luiz Roberto Barradas
Barata, diz que o modelo adotado
no Estado é aprovado por cerca
de 90% da população, segundo
pesquisas de sua pasta.
Já João Batista Gomes, secretário do sindicato dos servidores
públicos, diz que os controles previstos no projeto são deficientes e
que a proposta poderá criar desníveis salariais na prefeitura.
Texto Anterior: Administração: Projeto de Serra quer terceirizar serviços Próximo Texto: Memória restaurada: Natal reabre a visitantes forte do século 16 Índice
|