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Medida divide entidades do setor de ensino
DA REDAÇÃO
O Sieeesp, que representa as
escolas particulares de ensino
básico paulistas, e o Semesp,
que representa as de ensino superior, aprovam a idéia de usar
o FGTS para financiar estudantes universitários. Já a Adusp
(associação dos docentes da
USP) e a presidente da Associação de Pais e Alunos das Escolas do Estado de São Paulo, Hebe Tolosa, desaprovam.
Para Francisco Miraglia, primeiro vice-presidente da
Adusp, financiar mensalidades
escolares é uma forma arriscada de usar o FGTS, já que, na visão dele, a maioria das universidades particulares é de má
qualidade. Além disso, diz,
educação é um direito social e o
Estado deveria bancá-la.
Hebe Tolosa diz que a medida não ataca o principal problema dos alunos: o preço das
mensalidades. Para ela, as planilhas de custos das universidades deveriam ser revistas.
Carlos Monteiro, diretor da
CM Consultoria, que atua na
área de educação, diz que é
possível cortar de 20% a 40%
dos custos. Para ele, as escolas
não podem continuar cobrando "preço de artigo de luxo".
O presidente do Semesp,
Hermes Figueiredo, diz que o
uso do FGTS diminuiria a inadimplência. "Se cair a inadimplência, podem cair as mensalidades." José Augusto de Mattos Lourenço, presidente do
Sieeesp, defende a extensão da
medida ao ensino básico.
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