DA SUCURSAL DO RIO

Livres dos fogos desde 2000, quando eles passaram a ser lançados de balsas, as areias de Copacabana também estarão sem palcos no próximo Réveillon. A prefeitura e a empresa Rio 360 decidiram criar palcos sobre rodas, que ficarão no canteiro central da avenida Atlântica.
"Vamos devolver a areia ao carioca", disse Gaetano Lops, da Rio 360, em coletiva realizada ontem. Ele estima que 3 milhões de pessoas irão a Copacabana na noite de 31 de dezembro.
Previstos para serem realizados entre as 22h e as 23h55, os principais shows serão de Emílio Santiago ("Palco Pão de Açúcar", no Leme), Jorge Aragão ("Palco Corcovado", em frente à rua Paula Freitas) e Fernanda Abreu ("Palco Dois Irmãos/Pedra da Gávea", em frente à rua Constante Ramos).
"Os artistas farão a contagem regressiva. E, depois, participarão das apresentações das escolas de samba", contou Lops. As baterias da Beija-Flor, da Unidos da Tijuca e da Grande Rio, as três primeiras colocadas no Carnaval deste ano, ocuparão os palcos depois da meia-noite. Os palcos terão 40 metros de comprimento, seis de altura e cinco de largura.
Também é o primeiro ano em que as empresas de fogos tiveram de passar por uma licitação. Venceu o consórcio formado por Lanza Show Espetáculos Pirotécnicos e New Fire Works. No ano passado, uma fumaça impediu o público de ver os efeitos dos fogos. Segundo André Lanza, entre as 20 mil bombas que ficarão nas balsas, haverá bombas que formarão números e letras no céu.
A Prefeitura do Rio informou gastará R$ 3,2 milhões no Réveillon. O show de fogos custará R$ 1,9 milhão. Haverá queima também na Penha (zona norte).
Ipanema, Flamengo, Barra da Tijuca, Ilha do Governador, Sepetiba, Pedra de Guaratiba e Paquetá também terão shows.


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