São Paulo, segunda-feira, 08 de dezembro de 2008

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Ibirapuera inaugura árvore de 70 m

Fogos e neve artificial marcam festa em que foi acesa árvore-de-natal equivalente a prédio de 24 andares

Evento, que reuniu 10 mil pessoas, de acordo com a organização, contou com participações de Hebe Carmago e Daniela Mercury

WILLIAN VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

Enquanto o vizinho fazia as fotos com seu celular, Mariângela Maia, 42, segurava os 19 kg da filha Daiane, 5, sobre os ombros e a mão da mãe, Maria da Silva, 68, na sua. Espremidas contra a grade, elas -e outras 10 mil pessoas, segundo a organização do evento- foram ontem à inauguração da árvore-de-natal do parque Ibirapuera, na zona sul de São Paulo.
"É tudo lindo, maravilhoso", disse Mariângela, que deixou Cidade Dutra, no extremo sul da cidade e tomou duas conduções para conferir a árvore e seus 70 metros de altura (como um prédio de 24 andares), 31 metros de diâmetro, milhares de lâmpadas e uma estrela de nove metros no topo, além dos cinco minutos de fogos de artifício, que espocaram enquanto três aparelhos cuspiam uma tímida neve artificial. E Maria não mente. "Vim ver Hebe".
E a apresentadora Hebe Camargo subiu ao palco com um vestido estampado de zebra que brilhava. Mas quem chamou a atenção foi a drag queen Silvetty Montilla, que, de saltos altos ("18") e vestido vermelho colado ao corpo (além do gorro de Papai Noel), arrancou assobios. "Está tudo bárbaro, árvore, Hebe, tudo", disse.
Além de Hebe, que achou "tudo bárbaro", o evento teve dança de papais noéis acenando, coro de músicas natalinas do Grupo Santander Brasil (responsável pelo evento, com a prefeitura), batucada do grupo Afro-Lata e palhinha da cantora Daniela Mercury, que surgiu "de improviso" e cantou "O Canto da Cidade" com a platéia.
Pena que Sílvia Vitorino, 25, não chegou a tempo. Seu ônibus, vindo de Cidade Ademar (zona sul), ficou preso no engarrafamento. "Chegamos agora e já estava tudo iluminado", disse -ainda mais pelos chifres azuis que piscavam na cabeça de dezenas de crianças, como na de seu filho Vinicius, 7. Custavam R$ 5. Só não eram mais presentes que as camisas do São Paulo (o time venceu ontem o Campeonato Brasileiro).



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