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Rio terá "lixômetros" para mostrar sujeita recolhida em cada região da cidade
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NO RIO
Duas semanas após afirmar
publicamente que o carioca
joga muito lixo na rua, o prefeito do Rio, Eduardo Paes,
iniciou ontem a instalação de
painéis eletrônicos, batizados
de "lixômetros", para mostrar
a quantidade de dejetos recolhidos semanalmente em cada uma da 34 regiões administrativas da cidade.
Inaugurado simbolicamente na praia de Copacabana, na
zona sul do Rio, o primeiro lixômetro deverá começar somente hoje a mostrar a carga
de lixo recolhida na última semana pela Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza
Urbana).
Segundo a prefeitura, todos
os lixômetros deverão estar
instalados e funcionando até
o mês de janeiro, ajudando a
estimular uma redução de 8%
na quantidade de lixo público
no Rio até 2012 -uma das 46
metas do Plano Estratégico
anunciado ontem por Paes.
Ainda de acordo com a prefeitura, os lixômetros darão a
possibilidade de "a população
verificar como sua comunidade está reagindo à mobilização e competir por alguns benefícios (...) às áreas que melhor alcançarem a meta".
Como prêmio pela limpeza,
as regiões administrativas
que conseguirem alcançar as
maiores reduções na quantidade de lixo receberão obras
no valor do que foi economizado com a diminuição da coleta pela Comlurb. Atualmente, a cidade do Rio de Janeiro
produz 1,2 milhão de tonelada anual de lixo, recolhido nas
ruas e praias, cujo recolhimento custa R$ 400 milhões
anuais -em média- aos cofres públicos. A intenção de
Paes é de economizar cerca
de R$ 30 milhões.
Além dos lixômetros, a Prefeitura do Rio anunciou que
divulgará permanentemente
o volume de dejetos recolhidos em cada uma das 34 regiões administrativas por
meio do site www.comlurb.rio.rj.gov.br/lixometro. Ontem, no entanto, a Folha tentou acessar a
página na internet e não foi
possível localizar o endereço.
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