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CASO DA MODELO
Advogado de rapaz pedirá habeas corpus
Justiça determina prisão temporária de um ex-namorado de Cristiana
LEONARDO WERNER
FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
A Justiça determinou a prisão
temporária do investigador particular Reinaldo Pacífico de Oliveira Filho, suspeito no caso da morte da modelo Cristiana Aparecida Ferreira. O corpo da jovem, então com 24 anos, foi encontrado em um flat de luxo de Belo Horizonte,
em 2000.
O Ministério Público pediu a prisão de Oliveira Filho, 27, um
ex-namorado de Cristiana, por suspeitar que ele estaria se preparando para deixar o Brasil. Polícias Civil, Militar e Federal foram
avisadas na segunda-feira, quando o mandato de prisão foi expedido, sobre a ordem de captura.
O advogado de Oliveira Filho afirmou que o cliente jamais tentou sair do país e que entrará com pedido de habeas corpus. Até o fechamento desta edição, o investigador não havia sido encontrado pela polícia nem se entregado.
O rapaz, segundo a família de Cristiana, era violento com a moça. A modelo teria até mesmo feito uma representação criminal contra ele após uma briga, mas
não teria levado a ação adiante.
Em seus depoimentos, o rapaz negou ter agido de forma violenta
contra ela. Afirmou que namorou a modelo entre 96 e 97 e que teve
um relacionamento "tranquilo".
O caso foi reaberto em novembro. Os promotores não confiaram no inquérito da Polícia Civil, que apontou o suicídio por envenenamento como causa da morte.
A exumação do corpo da modelo, em dezembro, indicou sinais de
agressão. No decorrer do caso, nomes de políticos importantes
foram citados como pessoas que teriam tido relação com ela.
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