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CASO BELO
Promotoria também recorrerá
Advogados de cantor alegarão falta de provas
DA SUCURSAL DO RIO
Os advogados Rafael Mattos e
Ary Bergher, que representam o
cantor de pagode Marcelo Pires
Vieira, o Belo, alegarão falta de
provas no recurso contra a decisão do Tribunal de Justiça do Rio
que o condenou a seis anos de prisão pelo crimes de tráfico de drogas e de associação para o tráfico.
Para Bergher, não há evidências
que liguem Belo a traficantes.
Quanto às ligações telefônicas
gravadas, em que o cantor conversa com o traficante Waldir
Ferreira, o Vado, e oferece a ele dinheiro em troca de "tecido fino" e
de "tênis AR" -cocaína e fuzil,
no jargão policial-, o advogado
disse que elas não provam nada.
"Se ele disse que iria emprestar
dinheiro, como a Justiça alega,
onde está a prova de que ele realmente emprestou? Falar no telefone não é crime", disse Bergher.
A sentença da 34ª Vara Criminal autoriza que Belo aguarde em
liberdade o julgamento do recurso que seus advogados impetrarão. O Ministério Público também irá recorrer da decisão da
Justiça por considerar a pena
muito branda.
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