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Mães fazem brechós de livros e uniformes para reduzir custos
DA REPORTAGEM LOCAL
Para driblar os altos preços
dos livros novos e até mesmo
dos uniformes para o ano letivo
que começa agora, colégios particulares de São Paulo têm organizado brechós.
A idéia é que os pais entreguem o material que já foi usado e recebam livros também de
segunda mão, que foram de alunos mais velhos. E o melhor:
sem gastar nada.
"Se fosse comprar tudo novo
para a minha filha, que está no
ensino médio, teria gastado
mais de R$ 1.000", diz Eliete
Pecin, que tem dois filhos estudantes. Ela ajudou a organizar a
feira de livros e uniformes do
Colégio Santa Maria, ocorrida
em dezembro.
O colégio Visconde de Porto
Seguro tem uma iniciativa semelhante.
"Antes, isso só era feito por
mães que se conheciam. Decidimos institucionalizar. Fixamos dias para que as mães venham à escola e façam as trocas", afirma Rosemary Jolig,
uma das diretoras.
No mês passado, foi aprovado na Comissão de Educação e
Cultura um projeto de lei que
obriga os colégios a divulgar a
lista de material pelo menos 45
dias antes da data final para a
matrícula.
O objetivo da medida é dar
aos pais dos alunos tempo para
pesquisar preços. "Antes de
comprar os livros, os pais sempre fazem um orçamento", diz
Priscila Maciel, gerente da Livraria Curitiba.
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