São Paulo, quarta-feira, 09 de janeiro de 2008

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Mães fazem brechós de livros e uniformes para reduzir custos

DA REPORTAGEM LOCAL

Para driblar os altos preços dos livros novos e até mesmo dos uniformes para o ano letivo que começa agora, colégios particulares de São Paulo têm organizado brechós.
A idéia é que os pais entreguem o material que já foi usado e recebam livros também de segunda mão, que foram de alunos mais velhos. E o melhor: sem gastar nada.
"Se fosse comprar tudo novo para a minha filha, que está no ensino médio, teria gastado mais de R$ 1.000", diz Eliete Pecin, que tem dois filhos estudantes. Ela ajudou a organizar a feira de livros e uniformes do Colégio Santa Maria, ocorrida em dezembro.
O colégio Visconde de Porto Seguro tem uma iniciativa semelhante.
"Antes, isso só era feito por mães que se conheciam. Decidimos institucionalizar. Fixamos dias para que as mães venham à escola e façam as trocas", afirma Rosemary Jolig, uma das diretoras.
No mês passado, foi aprovado na Comissão de Educação e Cultura um projeto de lei que obriga os colégios a divulgar a lista de material pelo menos 45 dias antes da data final para a matrícula.
O objetivo da medida é dar aos pais dos alunos tempo para pesquisar preços. "Antes de comprar os livros, os pais sempre fazem um orçamento", diz Priscila Maciel, gerente da Livraria Curitiba.


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