São Paulo, sábado, 09 de fevereiro de 2008

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Conselho tem histórico de polêmicas

DA SUCURSAL DO RIO

A suspeita de interferência de universidades privadas nas decisões do conselho já levou o órgão a algumas crises. Em 2000, a Uniban recorreu à Justiça para impedir que a análise da abertura de um campus seu tivesse a participação do conselheiro Yugo Okida, vice-reitor de graduação da Unip.
O motivo da discórdia foi uma decisão do conselho de considerar irregular a abertura de um campus da instituição em Osasco.
A UniBan acusava a Unip de ter interferido na decisão por meio de Okida. A Unip negou interferência. A Justiça autorizou a abertura do campus.
Essa não foi a primeira crise. Em 1994, o então Conselho Federal de Educação foi extinto por suspeita de favorecimento a grupos privados. Foi reformulado no ano seguinte e passou a se chamar Conselho Nacional de Educação.
Em 1997, um dos conselheiros, José Arthur Giannotti, se demitiu do órgão por não concordar com a transformação da então Faculdade Anhembi Morumbi em universidade.
Em 2001, outra conselheira, Eunice Durham, se demitiu protestando contra a política de expansão do ensino superior do governo federal.


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