|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
CRIME
Duas revendedoras localizadas na zona sul foram atacadas na noite de anteontem; polícia investiga se casos têm ligação
Incendiários destroem 4 carros em lojas
DO "AGORA"
Quatro carros foram incendiados em atentados realizados contra duas revendedoras de veículos
da zona sul de São Paulo na noite
de anteontem. A polícia investiga
se há ligação entre os dois casos.
Até o final da tarde de ontem, porém, nenhum suspeito havia sido
identificado.
A primeira ação, por volta das
20h45 de anteontem, foi contra a
concessionária Caoa, situada na
avenida Ibirapuera. Uma testemunha diz ter visto um homem
descer de um carro e lançar um líquido -provavelmente, gasolina- contra um Fiesta exposto no
pátio externo da loja. Depois,
ateou fogo e foi embora, de carro.
O incêndio se alastrou, queimando também um Focus e chamuscando dois Kas. O Fiesta e o
Focus foram destruídos e serão
vendidos como sucata.
A loja tem um vigia noturno,
mas a guarita é longe do local onde os carros estavam. Por isso, o
vigia só percebeu a ação quando
os carros já estavam queimando.
Segundo o gerente de vendas da
Caoa, Gilberto dos Reis, o prejuízo -que deve ser coberto pelo seguro- foi de R$ 90 mil. Ele acredita em vandalismo. "Não houve
nenhuma reclamação ou discussão com clientes ou ex-funcionários nos últimos tempos."
O segundo atentado aconteceu
às 23h50 contra a Shopping Car,
localizada na rua Vieira de Moraes, no Campo Belo, a dois quilômetros da Caoa.
Um taxista ouvido pela PM teria
visto uma mulher jogando um líquido sobre os carros, ateando fogo e fugindo em seguida.
O fogo atingiu um Mercedes
Classe A 1999, avaliado em R$ 25
mil. Ele foi totalmente consumido
pelo fogo. Um Golf 2003 blindado, de R$ 65 mil, teve a parte frontal -incluindo o motor- atingida pelo fogo.
Não havia ninguém na loja. Vizinhos da revendedora acionaram os bombeiros e o dono do negócio, Divanildo de França. Segundo ele, os dois carros pertencem a um amigo, dono de outra
revendedora, que pediu a França
para guardar os veículos enquanto a loja dele está sendo reformada. "Por isso, nem sei se os carros
têm seguro." Ele também descarta que se trate de vingança e acredita em vandalismo.
Texto Anterior: Há 50 anos: EUA querem países soberanos Próximo Texto: Grupo de trabalho vai apurar mortes de sindicalistas Índice
|