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Banco afirma que só aplica o que prevê a lei
DA REPORTAGEM LOCAL
Questionada sobre o
elevado número de execuções de fiadores em um
programa social para ajudar estudantes carentes, a
Caixa Econômica Federal
disse que cumpre a legislação e que dá todas as informações necessárias aos
seus clientes.
"Somos um agente financeiro. Obedecemos ao
que está na lei", afirmou o
gerente nacional de Aplicação Pessoa Física-Renda Básica, Jorge Pedro de
Lima Filho.
A Caixa se recusou a
confirmar os dados apresentados pela Folha, mas
não os negou. A esse respeito, disse apenas que a
taxa de inadimplência dos
contratos firmados até
2002 chega a 25%.
Sobre o acionamento
judicial dos fiadores, Lima
Filho explicou o modo como opera. Com 30 dias em
atraso, o banco manda
uma carta para o fiador e
para o aluno.
Ambos passam a ter nome sujo na praça. O tempo
que demora uma execução, disse o gerente, depende de muitos fatores,
como a região do país de
onde vem o contrato e a
capacidade produtiva do
banco. Mais uma vez, Lima Filho ressaltou que todas essas etapas estão previstas em contrato.
A respeito do caso de
Daiane, o gerente nacional
da Caixa afirmou que a
aluna foi atendida pessoal
e virtualmente sempre
que precisou e recebeu todas as informações a respeito de sua dívida.
Disse ainda que estender o prazo de pagamento
para 480 meses, como ela
quer, não é possível porque a lei determina 300
meses como período máximo para quitar a dívida.
Afirmou também que a
engenheira não vai ter
mais um "tratamento vip"
porque procurou a Folha.
Lima Filho disse que não
prejudicaria a engenheira,
mas também não trocaria
mais e-mails com ela sobre o seu caso.
Quanto à redução dos
juros determinada pelo
MEC, Lima Filho disse
que a Caixa já aplicou os
novos valores e que isso
reduziu muitas dívidas.
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