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PM procura provas contra 3 suspeitos
ANDRÉ LOZANO
da Reportagem Local
A Corregedoria da Polícia Militar
de São Paulo ouviu ontem novamente três PMs suspeitos da morte
dos três jovens assassinados na
Baixada Santista, no último dia 17.
Com o novo interrogatório, a
corregedoria busca indícios do envolvimento desses PMs, que são os
únicos, dos sete policiais suspeitos
do crime, que ainda não foram indiciados (acusados formalmente
do crime).
Até as 18h30 de ontem, o resultado do interrogatório não havia sido divulgado. Os PMs ouvidos ontem foram o sargento José Carlos
Ferreira e os soldados Antonio
Sérgio Quintas da Costa e Alexandre Serafim de Lara Costa.
No último final de semana, haviam sido indiciados o tenente
Alessandro Rodrigues da Silva e os
soldados Edivaldo Rubens de Assis, Marcelo de Oliveira Christov e
Humberto da Conceição. A acusação é de triplo homicídio e ocultação de cadáver.
Sangue
O IML divulgou ontem laudo
que confirma informação divulgada extra-oficialmente na semana
passada: é sangue humano a mancha encontrada no carro de polícia
que os suspeitos usavam naquele
dia.
Em depoimento, os PMs haviam
dito que tratava-se de suco concentrado de goiaba.
Moto
A corregedoria também apresentou ontem uma motocicleta supostamente usada no crime. A moto teria sido emprestada por um
PM não identificado ao soldado
Lara, um dos policiais presos. A
motocicleta se parece com a que
foi vista por uma testemunha no
local e na noite do crime.
É a segunda moto apreendida.
Na semana passada, foi apresentada a moto do soldado Humberto
-também preso-, que também é
parecida com a descrição da testemunha.
Na investigação que corre na Polícia Civil, fracassou ontem mais
uma tentativa de encontrar projéteis (balas usadas) no local do crime, um matagal ao lado de um
mangue. A análise das balas poderia fornecer provas materiais de
que os tiros que mataram os jovens
saíram das armas apreendidas
com os policiais suspeitos.
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