São Paulo, segunda-feira, 09 de abril de 2007

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Procedimento ainda exige mais estudos, afirmam cirurgiões

DA REPORTAGEM LOCAL

Cirurgiões dizem que é preciso um número maior de cirurgias por meio dos orifícios naturais e publicações dos seus resultados para que elas se tornem mais freqüentes e venham substituir técnicas já consagradas, como a laparoscopia.
Para o cirurgião de tórax Roberto Saad Júnior, ex-presidente da CBC (Colégio Brasileiro de Cirurgiões), a principal vantagem desse tipo de cirurgia é o fato de não deixar cicatrizes.
"Se você tira a vesícula pelo abdome, por via laparoscópica, fica, no mínimo, quatro orifícios que a gente faz para introduzir os aparelhos."
Na sua opinião, a forma de fazer a cirurgia continua a mesma, o que muda é apenas a via de acesso ao órgão a ser operado. Ainda assim, ele acha que é preciso mais tempo para se confirmar os benefícios dessa técnica -pós-operatório com menos dor, menores chances de infecção e menos tempo de internação, por exemplo - em relação às outras já em vigor.
O gastrocirurgião Marcelo Ribeiro, do Hospital São Luiz, afirma que as cirurgias por meio de orifícios naturais são ainda experimentais e precisam de mais pesquisas publicadas que justifiquem o seu uso como prática clínica rotineira. (CC)


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