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Procedimento ainda exige mais estudos, afirmam cirurgiões
DA REPORTAGEM LOCAL
Cirurgiões dizem que é preciso um número maior de cirurgias por meio dos orifícios naturais e publicações dos seus
resultados para que elas se tornem mais freqüentes e venham
substituir técnicas já consagradas, como a laparoscopia.
Para o cirurgião de tórax Roberto Saad Júnior, ex-presidente da CBC (Colégio Brasileiro de Cirurgiões), a principal
vantagem desse tipo de cirurgia
é o fato de não deixar cicatrizes.
"Se você tira a vesícula pelo
abdome, por via laparoscópica,
fica, no mínimo, quatro orifícios que a gente faz para introduzir os aparelhos."
Na sua opinião, a forma de fazer a cirurgia continua a mesma, o que muda é apenas a via
de acesso ao órgão a ser operado. Ainda assim, ele acha que é
preciso mais tempo para se
confirmar os benefícios dessa
técnica -pós-operatório com
menos dor, menores chances
de infecção e menos tempo de
internação, por exemplo - em
relação às outras já em vigor.
O gastrocirurgião Marcelo
Ribeiro, do Hospital São Luiz,
afirma que as cirurgias por
meio de orifícios naturais são
ainda experimentais e precisam de mais pesquisas publicadas que justifiquem o seu uso
como prática clínica rotineira.
(CC)
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