São Paulo, quinta-feira, 09 de maio de 2002

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PANORÂMICA

POLÍCIA

Promotoria pede interdição da carceragem do 36º DP por ser "risco à saúde'
O Ministério Público de São Paulo pediu ontem à Justiça que interdite e determine a remoção imediata dos presos que estão hoje na carceragem do 36º DP (Paraíso), na zona sul.
No requerimento, o promotor Gabriel Cesar Inellas usa um laudo para fundamentar que o local é de "alto risco para a saúde dos funcionários, dos presos e da vizinhança".
Em janeiro, quando o promotor e peritos visitaram a delegacia pela última vez, havia em cada cela quatro vezes o número de presos além da capacidade. O pedido agora será analisado.
Em visita realizada em 14 de janeiro, Inellas encontrou 114 presos na carceragem. "Três detentos haviam falecido recentemente em razão de doenças infecciosas", afirmou.
O médico Luiz Carlos Ricciarelli, que o acompanhava, atestou em laudo que o local representava "grande risco de disseminação de doenças infecciosas, principalmente tuberculose".
Outro perito, o engenheiro Milton Cesar Oliveira Silva, destacou a falta de iluminação, ventilação e o risco de incêndio por causa do sistema de fiação.
A Secretaria da Segurança Pública informou que a carceragem do 36º DP será desativada até o dia 20. Contudo o número de presos não foi divulgado.



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