São Paulo, terça-feira, 09 de maio de 2006

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Entidades pedem exclusividade para médicos

DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente do CMA (Colégio Médico de Acupuntura), Rui Tanigawa, defende que o programa do Ministério da Saúde que prevê as terapias alternativas passe por uma regulamentação que garanta que a acupuntura seja exercida somente por médicos.
Para Tanigawa, é um risco à saúde pública o ministério permitir que qualquer profissional da saúde seja um acupunturista.
"É preciso considerar que a acupuntura é um procedimento terapêutico invasivo, pode provocar riscos à vida do paciente. Deve, portanto, ser exercida por profissionais com o devido treinamento e competência para diagnosticar doenças e tratar pacientes -ou seja, médicos", afirma.
Segundo Francisco Batista Júnior, do Conselho Nacional de Saúde, essa questão não será modificada. "Estamos convencidos de que o exercício da acupuntura não é um ato exclusivo do médico. Isso é definitivo", afirmou.
Segundo ele, o projeto deve ser regulamentado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) sem mudança no seu conteúdo. "Não estamos infringindo nenhuma legislação."
Para Batista Júnior, o grande ganho da nova política é que, com a regulamentação, os serviços poderão ser fiscalizados.


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