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Entidades pedem exclusividade para médicos
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente do CMA (Colégio
Médico de Acupuntura), Rui Tanigawa, defende que o programa
do Ministério da Saúde que prevê
as terapias alternativas passe por
uma regulamentação que garanta
que a acupuntura seja exercida
somente por médicos.
Para Tanigawa, é um risco à
saúde pública o ministério permitir que qualquer profissional da
saúde seja um acupunturista.
"É preciso considerar que a acupuntura é um procedimento terapêutico invasivo, pode provocar
riscos à vida do paciente. Deve,
portanto, ser exercida por profissionais com o devido treinamento
e competência para diagnosticar
doenças e tratar pacientes -ou
seja, médicos", afirma.
Segundo Francisco Batista Júnior, do Conselho Nacional de
Saúde, essa questão não será modificada. "Estamos convencidos
de que o exercício da acupuntura
não é um ato exclusivo do médico. Isso é definitivo", afirmou.
Segundo ele, o projeto deve ser
regulamentado pela Anvisa
(Agência Nacional de Vigilância
Sanitária) sem mudança no seu
conteúdo. "Não estamos infringindo nenhuma legislação."
Para Batista Júnior, o grande ganho da nova política é que, com a
regulamentação, os serviços poderão ser fiscalizados.
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