São Paulo, sábado, 09 de maio de 2009

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Patrulhamento não é afetado, diz comandante

DA REPORTAGEM LOCAL

O comandante da Polícia Militar de São Paulo, coronel Álvaro Batista Camilo, afirmou ontem que o déficit entre o número de policiais previsto e o de cargos realmente ocupados atualmente não atrapalha o patrulhamento no Estado.
"É importante dizer que sempre vai haver uma defasagem pequena, mas isso não prejudica o policiamento", disse o coronel durante a cerimônia de passagem de comando da 2ª Divisão de Exército.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a PM também afirmou que um concurso público já está em andamento para a contratação, neste ano, de 2.500 soldados.
Até março do ano que vem, outro concurso deve incorporar mais 3.500 policiais à corporação.
A Polícia Militar também anunciou que outros 1.323 policiais estão em processo de formação e em breve devem ser incorporados à força efetiva.
Ainda por meio de sua assessoria, a instituição disse que considera normal o déficit de 6,3%, mas que tem uma meta de reduzi-lo em breve para 5%, ou seja, cerca de 4.650 policiais.

Cálculo
De acordo com o coronel Camilo, a definição do efetivo ideal da PM é baseada em quatro fatores principais. São eles: as áreas geográficas de cidades, bairros e regiões, os índices de criminalidade locais, as peculiaridades de cada região (como a presença de presídios ou shopping centers) e o tamanho daquela população.
Ele afirmou que, quando se avalia a população de determinada região, é levado em conta ainda o número de moradores somado ao de pessoas que apenas trabalham na área, além do fluxo populacional que migra para o local de acordo com a época do ano.


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