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Patrulhamento não é afetado, diz comandante
DA REPORTAGEM LOCAL
O comandante da Polícia
Militar de São Paulo, coronel
Álvaro Batista Camilo, afirmou ontem que o déficit entre o número de policiais
previsto e o de cargos realmente ocupados atualmente
não atrapalha o patrulhamento no Estado.
"É importante dizer que
sempre vai haver uma defasagem pequena, mas isso não
prejudica o policiamento",
disse o coronel durante a cerimônia de passagem de comando da 2ª Divisão de
Exército.
Por meio de sua assessoria
de imprensa, a PM também
afirmou que um concurso
público já está em andamento para a contratação, neste
ano, de 2.500 soldados.
Até março do ano que vem,
outro concurso deve incorporar mais 3.500 policiais à
corporação.
A Polícia Militar também
anunciou que outros 1.323
policiais estão em processo
de formação e em breve devem ser incorporados à força
efetiva.
Ainda por meio de sua assessoria, a instituição disse
que considera normal o déficit de 6,3%, mas que tem
uma meta de reduzi-lo em
breve para 5%, ou seja, cerca
de 4.650 policiais.
Cálculo
De acordo com o coronel
Camilo, a definição do efetivo ideal da PM é baseada em
quatro fatores principais.
São eles: as áreas geográficas
de cidades, bairros e regiões,
os índices de criminalidade
locais, as peculiaridades de
cada região (como a presença
de presídios ou shopping
centers) e o tamanho daquela população.
Ele afirmou que, quando
se avalia a população de determinada região, é levado
em conta ainda o número de
moradores somado ao de
pessoas que apenas trabalham na área, além do fluxo
populacional que migra para
o local de acordo com a época
do ano.
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